4 passos para implantação de coleta seletiva em condomínio

A implantação de coleta seletiva em condomínio é um processo mais simples do que parece!

Organização, preparação do ambiente e conscientização são etapas importantes para quem pretende desenvolver o projeto em parceria com os demais moradores. Acompanhe o passo a passo e entenda como começar a iniciativa!

A coleta seletiva é uma proposta cada vez mais aceita e desenvolvida dentro de condomínios, porque esses residenciais reúnem em um mesmo local uma grande quantidade de pessoas e famílias.

De acordo com o Instituto Muda, um único apartamento é capaz de produzir cerca de 100 litros de resíduos recicláveis por semana. Imagine então um condomínio com mais de 20 residências! Haja “lixo”, não é mesmo?

Um ótimo exemplo de local onde os moradores estão se preocupando em unir esforços para oferecer o destino correto a todo esse lixo é o bairro Buritis, em Belo Horizonte.

De acordo com o Portal Buritis Juntos, essa é uma região onde os condomínios e edifícios residenciais e mistos dominam a paisagem, além de possuir uma comunidade atenta à sustentabilidade.

Ou seja, o bairro Buritis possui todas as características de um local onde a coleta seletiva pode ser realizada com eficiência. Por isso, vamos mostrar o passo a passo de como a maioria dos residenciais do bairro realizaram a implantação de coleta seletiva em condomínio.

Como funciona o processo de coleta seletiva?

Antes de tudo, é importante entender como funciona esse processo de separação de lixo. Mas não se preocupe, porque é bem fácil de compreender!

A coleta seletiva nada mais é do que o ato de dividir os resíduos sólidos de acordo com sua origem, fazendo distinção entre o lixo orgânico e reciclável.

Cabe à coleta seletiva fazer a separação adequada dos materiais recicláveis, resíduos orgânicos, materiais radioativos (baterias) e o chamado lixo eletrônico (computadores), de modo a atender às especificidades de descarte de cada um e fazer com que eles retornem à sua cadeia produtiva, assim evitando com que mais lixo seja depositado na natureza.

Como fazer coleta seletiva de lixo em condomínios?

Agora que você já entendeu como funciona o processo de coleta seletiva, agora é hora de acompanhar o passo a passo de como realizar coleta seletiva em condomínio e descobrir o que é preciso para começar a desenvolver essa iniciativa sustentável onde você mora!

Passo a passo para implantação de coleta seletiva em condomínio

1. Elabore um plano de ação
2. Conscientize os moradores
3. Defina os espaços para armazenamento dos resíduos
4. Procure por uma empresa especializada para realizar a coleta

É importante que cada uma dessas etapas seja bem executada, afinal, não basta tirar um projeto do papel, também é fundamental que ele se desenvolva com fluidez e, principalmente, que os moradores comprem a ideia!

Vamos entender qual a dinâmica pode ser realizada em cada passo?

1- Elabore um plano de ação

O primeiro passo para a desenvolver esse projeto é criar um planejamento com informações que ajudem a estabelecer um perfil do residencial e dos moradores que vão fazer parte dessa iniciativa.

Assim, vai ser muito mais fácil definir todas as ações que deverão ser tomadas para tirar o projeto do papel.

Para começar o planejamento da coleta seletiva em seu condomínio, uma boa ideia é buscar responder algumas perguntas, cujas respostas vão ser essenciais para te guiar na formulação do plano de ações.

Veja alguma delas:

• Quantas pessoas moram em seu condomínio? Lembre-se, um apartamento pode produzir cerca de 100 litros de resíduos recicláveis por semana. Por isso, é importante realizar um levantamento para entender quantas lixeiras devem ser adquiridas e quantas vezes o lixo deve ser coletado por mês.
• Quais serão os materiais coletados? Além da tradicional separação entre lixo orgânico e reciclável, a coleta seletiva também organiza outras espécies de resíduos, como material radioativo, baterias e lixo eletrônico. Avalie qual é a demanda de descarte de resíduos dentro de seu condomínio.
• Quem serão os responsáveis pelo projeto? É importante entender que esse projeto requer contínuo acompanhamento, por isso, é legal definir um grupo de pessoas que poderão ser responsáveis pelo monitoramento das lixeiras e o contato com os responsáveis pelo recolhimento dos materiais.

2- Conscientize os moradores

Com o plano de ações definido, é hora de fazer com que os moradores aprovem a ideia de um dia a dia mais sustentável!

Afinal, a coleta seletiva é uma iniciativa que depende totalmente da participação e cooperação dos moradores, já que eles serão os responsáveis por separar os materiais adequadamente, sempre prestando atenção ao tipo de resíduo que está sendo descartado.

Uma ótima sugestão para cativar os moradores na coleta seletiva é organizar assembleias ou tratar sobre o assunto durante a reunião de condomínio.

Essas são maneiras de envolvê-los no processo de elaboração do projeto desde o começo, para que assim consigam acompanhar mudanças e tomar decisões junto ao grupo de responsáveis pela coleta.

Além disso, existem algumas precauções e boas práticas que devem ser tomadas pelos participantes da coleta seletiva, de modo a evitar que os materiais sejam danificados e fiquem impossibilitados de passar pela reciclagem, além de conscientizar os moradores sobre o que deve e não deve ser coletado.

O que não pode ser reciclado

• Adesivos com cola, papel carbono não podem ser descartados junto aos papéis recicláveis;
• Espelhos não podem ser descartados junto ao vidro;
• Latas de tinta não podem ser descartadas junto aos metais.

Boas práticas para coleta seletiva

• Depois de separar os materiais recicláveis dos materiais orgânicos, lave com água e sabão aqueles objetos que puderem ser higienizados dessa forma;
• Não separe materiais que já foram danificados por alimentos gordurosos, como por exemplo embalagens de batata frita e outras comidas com molho.

Um facilitador para gerar conscientização entre os moradores são as lixeiras para coleta seletiva. Elas são divididas por cores, assim, cada tom representa um material a ser separado. Com isso, além da praticidade para separar os materiais recicláveis, cada morador pode levar seus resíduos até o local indicado.

Veja qual o significado das cores das lixeiras de coleta seletiva:

• Azul: papéis e papelões;
• Verde: vidros;
• Vermelho: plásticos;
• Amarelo: metais;
• Marrom: resíduos orgânicos
• Preto: madeiras;
• Cinza: materiais não reciclados;
• Branco: lixos hospitalares;
• Laranja: resíduos perigosos;
• Roxo: resíduos radioativos.

Realmente são muitas cores, né? Mas, não se preocupe!

Nem todas elas são necessárias para a coleta seletiva em residenciais, já que a separação de lixo doméstico é mais simplificada.

No caso da coleta seletiva em condomínios, é importante priorizar as cores das lixeiras mais comuns: vermelha, verde, azul, amarela, marrom e cinza.

3- Defina os espaços para armazenamento da coleta

Depois de pensar em ações que ajudem a envolver os moradores com o projeto, é hora de pensar na parte prática!

O local onde os materiais serão armazenados é uma dos fatores a se pensar, isso porque nem todos os espaços do condomínio podem ser utilizados para o depósito desses resíduos.

As lixeiras coloridas para coleta seletiva são uma boa opção de recipientes onde os materiais podem ficar alocados até o dia da coleta, mas alguns cuidados devem ser tomados para não trazer prejuízos para o condomínio.

Cuidados que devem ser tomados com o local de armazenamento de coleta seletiva

• Escolha que não fique exposto à chuva: o acúmulo de água dentro das lixeiras podem virar foco de dengue, já que os mosquitos que proliferam a doença se reproduzem em água parada.
• Mantenha o local sempre limpo: evitar acúmulo de sujeira próximo ao local é importante, pois assim é possível evitar a presença de animais como ratos e baratas.
• Não bloqueie a área de passagem de escada: o bombeiro possui uma norma que proíbe a disposição de materiais em locais que atrapalhem o trânsito de pessoas pelas escadas. Por isso, os melhores espaços para o armazenamento da coleta seletiva seriam regiões próximas aos elevadores de serviço, subsolo ou garagem.

4- Procure por uma empresa especializada para realizar a coleta

Depois que todas as ações e precauções para a implantação de coleta seletiva em condomínio já foram tomadas, vem a parte mais fácil: destinar esses materiais ao descarte correto!

O descarte desses resíduos é a parte final e mais importante desse processo, afinal, depois de todo o cuidado em higienizar e separar o material, é essencial poder contar com uma empresa que saiba a forma correta de lidar com cada elemento, sempre prezando pelo menor impacto ao meio ambiente.

A BH Recicla pode te ajudar com isso! Todos os resíduos coletados por nós passam por um processo de triagem, separação de componentes e, finalmente, destinação à reciclagem ou instituições de caridade.

Todo esse processo possibilita com que cada material tenha o destino mais adequado possível, proporcionando o retorno dos resíduos à cadeia produtiva e, principalmente, evitando com que resíduos poluentes cheguem à natureza.

Veja quais são os materiais coletados pela BH Recicla

• Lixo contaminante: pilhas, baterias e lixo eletrônico
• Lixo reciclável: papel e papelão, vidro, metais em geral, plásticos, CDs, HDs e pen-drives.

Se o que você busca é oferecer o descarte correto a esses materiais, a gente pode te ajudar!

Nós prezamos pela educação ambiental e a gestão de resíduos ecologicamente correta, por isso, a BH Recicla é especialista em coletar e oferecer o tratamento adequado aos materiais recicláveis e contaminantes.

Entre em contato conosco pelo (31) 3063-0688 ou pelo WhatsApp para conhecer as condições da coleta seletiva em condomínios!

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