Se você ainda não ouviu falar em bioeconomia, este é o momento! Esse tipo de economia sustentável é tendência em países como Canadá e Finlândia e tem potencial para se desenvolver em nosso país.
Atualmente, a bioeconomia está longe de ser algo concreto no Brasil, mas já podemos entender do que se trata e saber sua importância para o meio ambiente e para a sociedade global.
Tudo isso porque a biodiversidade brasileira e a experiência do país com a produção de biocombustíveis são fatores que favorecem a nossa participação no fortalecimento da bioeconomia.
Afinal, o que é a bioeconomia?
A bioeconomia é um modelo econômico que se baseia na sustentabilidade. É resultado de inovações no campo da Tecnologia e das Ciências Biológicas, criadas com o objetivo de diminuir a dependência de recursos não-renováveis, minimizar o impacto ambiental, transformar processos produtivos e industriais e melhorar a qualidade de vida da sociedade.
Por tudo isso, a bioeconomia depende do desenvolvimento de avançadas tecnologias de informação, soluções de robótica, de pesquisas em biociências e outros. Assim, torna-se possível criar soluções que sejam mais adequadas à ideia e prática do desenvolvimento sustentável, o que envolve vencer diferentes desafios que vão além da preservação do ambiental.
Benefícios da bioeconomia
A bioeconomia “serve para desvincular crescimento econômico de danos ambientais”, como indica James Philp, analista da Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para que isso aconteça, a bioeconomia precisa contar com mão de obra qualificada em diferentes níveis e, por isso, com base em dados da própria OCDE, movimenta dois trilhões de euros no mercado mundial e gera 22 milhões de empregos.
Há quem entenda a bioeconomia como uma forma de economia circular em que os produtos são reciclados para que seus componentes retornem à cadeia produtiva, reduzindo a necessidade de extração de mais matérias-primas.
Além disso, dado seu potencial para dar espaço aos avanços tecnológicos e de conhecimento, a bioeconomia é vista como caminho para encontrar soluções para diferentes desafios como mudanças climáticas, segurança alimentar, saúde dos seres humanos e até crises econômicas.
Em resumo, por meio da bioeconomia é possível melhor aproveitar os recursos do planeta, minimizar danos, movimentar a economia, buscar o desenvolvimento sustentável e garantir alimentos e bens para a população.
O Brasil e a bioeconomia
O Brasil não é o único país que está atrasado com relação a Canadá e Finlândia, que largaram na frente com a bioeconomia. Mas, ao invés de focar no lado negativo ou tentar minimizá-lo, o que queremos destacar é que especialistas acreditam que podemos contribuir para o fortalecimento desse modelo econômico.
Considerado líder dentre os países megadiversos – países que concentram a maior biodiversidade do mundo -, o Brasil tem boas condições para se destacar e, segundo alguns especialistas, até para chegar ao topo do ranking global.
Para tanto, além de vencer burocracias envolvendo fatores como modelo de negócios e regulamentação, é preciso interesse e investimento para explorar o potencial da biotecnologia e apostar no desenvolvimento de novos conhecimentos.
Para James Philp, da OCDE, os anos de experiência do Brasil com a produção de etanol, tendo a cana-de-açúcar como uma das principais fontes de biomassa, é um fator de vantagem para o partipação do país na bioeconomia.
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