A muito tempo que o bambu é utilizado para edificações, podendo se ver talos inteiros treliçados em várias construções de civilizações primitivas. Hoje o material está em alta e serve de matéria prima para tecidos e diversos outros produtos.
Em construções o bambu da formas inovadoras e o melhor de tudo, sustentáveis, a imóveis residenciais e comerciais tradicionais em países como China e Japão. Pesquisas já feitas pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) com várias espécies do material indicam que, pelo menos três delas em especial, são excelentes para construção.
Como principais pontos positivos o bambu tem o seu cultivo fácil e seu crescimento rápido (em média três anos para o corte), além de sua resistência surpreendente e sua compressão e flexibilidade alta. Não podemos esquecer também de seu isolamento térmico-acústico e a possibilidade de geração de renda para pequenos produtores.
Por meio de tratamentos químicos, o amido é retirado da vara, impedindo pragas que poderiam compromete-la. Em áreas externas é aplicado verniz naval que protege da chuva, do calor e do frio, e com os devidos cuidados o bambu se iguala ao eucalipto, tendo uma durabilidade superior a 25 anos.
O maior problema na utilização dessa matéria prima talvez seja o preconceito associado, por ser considerado material fraco e de baixo custo, fazendo com que ele seja cogitado apenas para construções temáticas como casas na praia.
Bonito e cheio de estilo, o bambu é uma ótima alternativa para a madeira, tornando a arquitetura mais sustentável e merecendo o título de “madeira do futuro”.
Os designs das construções nas imagens são obras assinadas pelo arquiteto vietnamita Vo Trong Nghia.