Curiosidades Ambientais – BH Recicla https://bhrecicla.com.br Um ferro velho digital para você empresa Fri, 16 Jul 2021 22:57:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://bhrecicla.com.br/wp-content/uploads/2021/06/cropped-favicon-32x32.png Curiosidades Ambientais – BH Recicla https://bhrecicla.com.br 32 32 Aparelhos eletrônicos: quanto tempo duram e como preservá-los https://bhrecicla.com.br/blog/aparelhos-eletronicos-quanto-tempo-duram-e-como-preserva-los/ https://bhrecicla.com.br/blog/aparelhos-eletronicos-quanto-tempo-duram-e-como-preserva-los/#respond Wed, 26 May 2021 14:46:33 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2716 Celulares, computadores, câmeras, baterias, calculadoras, eletrodomésticos. A lista de aparelhos eletrônicos é extensa e só cresce à medida que os anos vão passando e acumulamos mais e mais aparelhos. Quando você se dá conta, artigos que não funcionam mais estão ocupando um espaço precioso da sua casa, do seu escritório, da sua loja e por aí vai. […]

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Celulares, computadores, câmeras, baterias, calculadoras, eletrodomésticos. A lista de aparelhos eletrônicos é extensa e só cresce à medida que os anos vão passando e acumulamos mais e mais aparelhos.

Quando você se dá conta, artigos que não funcionam mais estão ocupando um espaço precioso da sua casa, do seu escritório, da sua loja e por aí vai.

Para evitar isso, um bom começo é ficar por dentro da durabilidade média dos aparelhos e de que maneiras eles podem ser preservados. Assim, fica mais fácil entender a hora de descartar o antigo e comprar um novo.

Ficou interessado? Siga nos acompanhando!

Programados para estragar, será?

Provavelmente você já ouviu por aí que a maioria dos aparelhos eletrônicos tem a famosa “data de validade”. Que a indústria, pensando em suas vendas, faz questão de garantir que você precisará de um novo produto em breve.

Esta crença não está de todo errada.

Não é à toa que o termo “obsolescência programada” foi calcado. Ele se refere a uma prática que nos acompanha desde o pós-guerra para descrever exatamente a durabilidade limitada.

E qual o reflexo disso, no nosso dia-a-dia?

Percebemos que os aparelhos eletrônicos estão estragando mais rápido. E uma pesquisa só confirmou isso: 45% dos eletrônicos apresentam defeitos antes de dois anos de uso.

Além disso, a obsolescência programada tem sido apontada como um dos principais motivos do alto volume de lixo eletrônico no Brasil. Somos o maior produtor desse tipo de lixo na América Latina e 7º lugar no ranking mundial.

Felizmente, existem maneiras de preservar seus equipamentos, para que essa data de validade aumente e, consequentemente, o meio-ambiente agradeça.

A seguir, separamos algumas dicas e informações relativas à cada tipo de aparelho.

Confira!

Celulares e tablets

Você sabia que o celular é o aparelho eletrônico com o menor ciclo de vida dentro dessa categoria? E os tablets não ficam muito atrás.

Estima-se que a durabilidade média desses aparelhos seja menor que três anos. Alguns chegam a durar até cinco anos, se alguns cuidados forem tomados.

Por exemplo: cuidado com a umidade perto do aparelho. Evite deixá-lo no banheiro na hora do banho, pois o vapor d’água pode ser prejudicial. E, na hora de fazer a limpeza do telefone, um pouco de álcool é o suficiente.

Evite expô-lo a grandes variações de temperatura. Também tome cuidado redobrado em ambientes como praias. Quando for colocá-lo no bolso ou na bolsa, cuide para que ele não fique batendo em outros itens.

Por fim, seja zeloso com seu celular ou tablet. Manuseie com cautela, assim você evita possíveis quedas.

Computadores e notebooks

Computadores também tem uma duração média menor que três anos. Mas, em geral, por ficarem mais “parados”, costumam durar mais do que os portáteis celulares e tablets.

Algumas dicas para preservá-los também é o manuseio com cuidado. Evite esbarrões e quedas. Mantenha a bateria do seu notebook carregada, atente-se para problemas relacionados à fonte de energia que estão recebendo – tomadas, parte elétrica.

Use um bom antivírus e leve para manutenção sempre que necessário. Também, para os notebooks, não os deixe em cima da cama, evite o superaquecimento.

Fogões e micro-ondas

De acordo com alguns fabricantes, o micro-ondas tem uma durabilidade média de 7 anos. Enquanto isso, a do forno e do fogão pode variar entre 7 e 10 anos.

Para ambos, a limpeza e a manutenção são de suma importância para aumentar a durabilidade.

Ao limpar, evite materiais agressivos, como esponjas de aço. Dê preferência a panos ou esponjas e ao detergente neutro. Nunca deixe a água secar ou evaporar naturalmente. Seque.

Geladeiras e freezers

Estes aparelhos eletrônicos também duram em média 7 a 10 anos. Para aumentar esse tempo, comece pela limpeza e organização diárias.

Também, cuide para que estes equipamentos tenham uma área de ventilação. O ideal é que a geladeira ou o freezer estejam a, pelo menos, cinco centímetros de distância das paredes.

Por último, descongele de tempos em tempos. A dica aqui é para que isso seja feito quando a camada de gelo atingir a espessura de um centímetro no máximo.

Máquinas de lavar

A vida útil da máquina de lavar gira em torno de 10 anos. Entretanto, é possível que esse tempo aumente com alguns cuidados básicos.

Por exemplo, utilizar a quantidade certa de sabão e amaciante e verificar o que está sendo colocado na máquina são bons caminhos. Tome cuidado para que aquela moeda no bolso da calça não faça parte da lavagem e danifique o aparelho.

No que diz respeito à limpeza, faça externamente com um pano úmido, evite buchas agressivas. Para a parte interna, o indicado é uma lavagem completa com o cesto vazio, utilizando um litro de água sanitária.

Ferros, aspiradores e similares

Não há consenso sobre a vida útil destes aparelhos eletrônicos. O tempo varia entre 8 meses a três anos, dependendo do equipamento. Mas uma coisa é certa: preservar seu aparelho está a seu alcance.

No caso do ferro, não deixe água em seu reservatório, use a temperatura correta para cada tecido, não utilize produtos agressivos para limpar sua base.

Já para os aspiradores, não aspire borra de café, cacau, cabelo, plantas, cosméticos, pisos molhados, vidros, farinha, e por aí vai. Dessa forma, você evita o entupimento do filtro e o desgaste do aparelho.

Ar-condicionado

O ar-condicionado é outro aparelho eletrônico cuja durabilidade depende da sua manutenção e limpeza. Sua vida útil varia, em média, de 10 a 15 anos.

Além da manutenção periódica, você deve proteger a parte externa, estar atento às recomendações do manual e fazer o uso correto do equipamento.

Precisa descartar? A BH Recicla te ajuda!

Recapitulando, as dicas acima servem para preservar e aumentar a durabilidade dos seus aparelhos eletrônicos. Porém, sabemos que ainda assim os equipamentos simplesmente deixam de funcionar um dia.

Quando isso ocorre, o melhor a fazer é o descarte correto do aparelho. Além de liberar espaço na sua casa ou escritório, você ainda evita possíveis danos ao meio ambiente.

E como fazer isso? A BH Recicla realiza a coleta gratuita de lixo eletrônico, visando sempre seu conforto e comodidade.

Quer saber mais sobre a BH Recicla e sobre os aparelhos eletrônicos? Fique por dentro do decreto que regulamenta o lixo eletrônico!

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Decreto 10.240 estipula logística reversa para eletrônicos https://bhrecicla.com.br/blog/decreto-10-240-estipula-logistica-reversa-para-eletronicos/ https://bhrecicla.com.br/blog/decreto-10-240-estipula-logistica-reversa-para-eletronicos/#respond Wed, 26 May 2021 14:35:57 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2707 Em fevereiro de 2020 foi estipulado o Decreto n.º 10.240 que determina a implementação da logística reversa de eletrônicos. Essa prática é muito relevante, visto que a modernização da sociedade e a obsolescência programada tem como consequência o aumento do consumo de equipamentos eletrônicos, que vem acompanhado pelo descarte desses itens. Desse modo, o e-lixo tornou-se […]

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Em fevereiro de 2020 foi estipulado o Decreto n.º 10.240 que determina a implementação da logística reversa de eletrônicos.

Essa prática é muito relevante, visto que a modernização da sociedade e a obsolescência programada tem como consequência o aumento do consumo de equipamentos eletrônicos, que vem acompanhado pelo descarte desses itens.

Desse modo, o e-lixo tornou-se um grande problema que demanda que novas leis e políticas sejam criadas para mitigar os impactos ambientais.

Se você deseja saber mais sobre a logística reversa de eletrônicos e como esse decreto impacta as empresas, continue a leitura!

Logística reversa de eletrônicos: o que é

A logística reversa é um conjunto de ações que viabilizam o retorno dos produtos para as empresas. Assim, eles passem pelo processo de reciclagem e seus componentes são reintegrados ao ciclo produtivo.

Essas medidas têm como premissa a responsabilidade compartilhada, que diz que os fabricantes, os importadores, os distribuidores, os comerciantes e os consumidores devem fazer a sua parte para que os equipamentos eletrônicos tenham uma destinação final correta.

O grande objetivo é reduzir a quantidade de lixo eletrônico descartado indevidamente em aterros sanitários, lixões ou locais inadequados, como nas ruas, terrenos baldios e ambientes naturais, além de promover a reciclagem.

Isso é fundamental, pois os equipamentos eletrônicos possuem em sua composição metais pesados que contaminam o meio ambiente e prejudicam o solo e o lençol freático.

A consequência disso é devastadora. Esses contaminantes têm potencial de prejudicar a saúde da flora, fauna e também dos seres humanos, o que pode provocar diversas doenças, inclusive o câncer.

Além disso, utilizar os componentes presentes na sucata eletrônica como matéria-prima secundária elimina a necessidade de exploração de novos insumos.

Vamos entender agora como o Decreto 10.240 será uma importante ferramenta para o controle da produção do lixo eletrônico.

Lixo eletrônico: onde estamos e para aonde vamos

Para compreender melhor essa problemática e como a logística reversa de eletrônicos pode auxiliar nesse cenário, precisamos entender o panorama do e-lixo no Brasil, e o que foi proposto como solução.

O Brasil é o líder de produção de lixo eletrônico da América Latina.

Nas Américas, perdemos apenas para os Estados Unidos, que descarta cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano.

Em 2019, haviam apenas 70 pontos de coleta disponíveis aqui no Brasil. Agora, com o novo decreto, o país tem até 2025 para providenciar 5.000 pontos, espalhados por 400 cidades que concentram 60% da população.

Municípios com mais de 80.000 mil habitantes deverão ter um ponto de coleta a cada 25.000 mil habitantes. No caso das cidades menores, elas podem fazer campanhas móveis de coleta ou estabelecer esquemas consorciados.

O governo brasileiro espera que até o final do prazo estabelecido seja dado o destino ambientalmente correto a 17% do peso de todo lixo eletrônico descartado anualmente, tendo como base o período de 2018.

Estruturação e implementação da logística reversa

A execução da logística reversa contará com quatro ações fundamentais:

  1. Descarte dos equipamentos eletrônicos pela população nos postos de coleta autorizados;
  2. Recebimento e armazenamento temporário dos produtos;
  3. Transporte até os postos de consolidação;
  4. Destinação final ecologicamente correta.

Para tudo isso funcionar a operação será dividia em duas fases. Vamos conhecê-las.

Logística reversa de eletrônicos – Fase 1

Ocorreu ao longo de 2020. Destinou-se especialmente às medidas de estruturação, que englobaram as seguintes ações:

  • Adesão dos fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores;
  • Instituição de mecanismo financeiro para assegurar a sustentabilidade econômica do sistema;
  • Apoio do Ministério do Meio Ambiente para a simplificação fiscal do transporte dos produtos descartados e para a facilitação da instalação dos pontos de recebimento, perante os órgãos ambientais competentes.

Logística reversa de eletrônicos – Fase 2

Com início no dia 1º de janeiro de 2021, essa etapa compreende tanto a instalação dos pontos de recebimento e de consolidação quanto a operacionalização do sistema.

Também estão inclusas medidas como a habilitação de prestadores de serviços, ações de comunicação e de educação ambiental não formal.

A avaliação e o monitoramento do sistema de reciclagem de eletrônicos serão concretizados por meio de reportes periódicos ao Ministério do Meio Ambiente, que poderá revisar as metas estabelecidas.

Impactos da reciclagem de eletrônicos

A realização de medidas que viabilizem a logística reversa impacta diretamente na redução da geração de resíduos eletrônicos, minimizando a poluição causada por eles.

Como consequência disso, esses itens devem ser encaminhados para reciclagem e os materiais que ainda podem ser úteis para indústria podem ser reinseridos no ciclo produtivo.

Só para você ter uma ideia de como ainda há potencial produtivo no lixo eletrônico, um relatório do Solving the E-waste Problem (StEP), mostrou que a reciclagem de uma tonelada de celulares antigos provém 3,5 kg de prata, 130 kg de cobre e 340 g de ouro.

Com a movimentação do setor da reciclagem é muito provável a criação de novos empregos, bem como a geração de receita para as empresas envolvidas em todo o processo, beneficiando a economia.

A partir de agora, o decreto prevê responsabilidades para todos os representantes do setor. Por exemplo, fabricantes são responsáveis pela instalação dos pontos de coleta e por dar destinação final ambientalmente adequada.

Importadores terão que informar qual a entidade gestora vai implantar a logística reversa de eletrônicos no país.

Distribuidores deverão informar o comércio e disponibilizar espaços nos pontos de consolidação e o mercado, por sua vez, deverá dispor de espaço para receber os produtos, de onde seguirão para os pontos de consolidação.

E a população? Todos tem um papel muito importante de separar os insumos a serem descartados, sem misturar com o lixo comum, e levar a um ponto de coleta adequado.

Aqui em Belo Horizonte e região, as pessoas podem contar com o apoio de empresas como a BH Recicla – especializada no gerenciamento dos resíduos eletrônicos, em seu processo de descarte.

Com o engajamento de todos os envolvidos no ciclo de consumo será possível mitigar a problemática o lixo eletrônico e preservar o meio ambiente para as futuras gerações.

Gostou de saber mais sobre a logística reversa de eletrônicos e os impactos do Decreto 10.240? Não pare agora! Continue no nosso blog e entenda mais sobre logística reversa.

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Produtos que duram para sempre. Já pensou nessa realidade? https://bhrecicla.com.br/blog/produtos-que-duram-para-sempre-ja-pensou-nessa-realidade/ https://bhrecicla.com.br/blog/produtos-que-duram-para-sempre-ja-pensou-nessa-realidade/#respond Wed, 26 May 2021 14:34:35 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2704 Você certamente já comprou algo movido mais pela vontade do que pela necessidade. Provavelmente, porém, também já precisou substituir algo que estragou rapidamente e sentiu o bolso pesar. Para isso, produtos que duram para sempre são a solução, mas será que eles existem? Quando adquirimos um novo bem, sobretudo quando o valor é mais elevado, lidamos com […]

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Você certamente já comprou algo movido mais pela vontade do que pela necessidade. Provavelmente, porém, também já precisou substituir algo que estragou rapidamente e sentiu o bolso pesar. Para isso, produtos que duram para sempre são a solução, mas será que eles existem?

Quando adquirimos um novo bem, sobretudo quando o valor é mais elevado, lidamos com a expectativa de que o produto tenha alta durabilidade e não estrague tão cedo. Algo que tem consequências positivas tanto por evitar novos gastos quanto por ajudar o planeta.

Pensando nisso, vamos debater no artigo de hoje o que as empresas podem fazer em relação à durabilidade dos itens e apresentar alguns produtos que duram para sempre, disponíveis no mercado.

Continue a leitura!

O “pra sempre, sempre acaba”?

Nós sabemos que, ao ler nossa indagação sobre a possibilidade de contar com produtos que duram para sempre, você tenha pensado se tratar apenas de um modo de dizer porque, como diz a letra de Renato Russo que ficou famosa na voz de Cássia Eller, o “pra sempre, sempre acaba”.

Então, vamos esclarecer!

De fato, o máximo que algumas empresas podem fazer é buscar matérias-primas alternativas para aumentar ao máximo a durabilidade de seus produtos. Isso, porém, não impede que eles tenham um tempo de vida útil limitado, ainda que isso já contribua para reduzir o consumo e a geração de lixo.

Existem, porém, iniciativas de empresas que realmente tentam fazer o para sempre ser realidade. Segundo Marcelo Pontes, chefe do departamento de Marketing e Economia da ESPM, o movimento de slow selling ou vendas lentas “prega a fabricação de itens mais duradouros e sustentáveis”.

Seguindo esse movimento, alguns fabricantes utilizam materiais de qualidade na fabricação de seus produtos, oferecendo, ainda, uma garantia vitalícia. Isso evita que a compra de um novo item se faça necessária, promovendo um ciclo de consumo sustentável.

6 produtos que duram para sempre ou com longa durabilidade

A essa altura, acreditamos que você já tem interesse em saber quais são esses produtos que duram para sempre. Separamos alguns exemplos que podem ser encontrados no mercado.

Veja só!

1. Escova de dentes de bambu

A era das escovas de dentes de plástico ficou para trás.

Acompanhando o despertar da consciência ambiental da sociedade, marcas criaram opções feitas em bambu. Elas não duram para sempre, mas podem te acompanhar por mais tempo do que a convencional.

Para que a durabilidade de uma escova de dente de bambu seja maior, é necessário que o usuário evite o uso da força durante a escovação e que deixe a escova secar bem, para evitar a proliferação de fungos.

2. Notebook de madeira

Uma empresa familiar peruana desenvolveu um notebook que pode durar para sempre: o Wawa Laptop. Trata-se de um equipamento compacto que possui revestimento reciclável e pode ser carregado por energia solar, além de aceitar o carregamento regular.

O notebook de madeira pode ser facilmente desmontado porque seus desenvolvedores acreditam que isso permite que os usuários atualizem componentes eletrônicos que estiverem obsoletos. Dessa forma, o Wawa Laptop pode durar 15 anos ou mais!

3. Bicicleta de alumínio

A Groove Bikes é uma empresa brasileira que fabrica bicicletas de alta performance, feitas com quadro de alumínio. O material é leve e altamente durável e, como se não bastasse, tem garantia ilimitada dos fabricantes.

Para os praticantes de mountain bike, a empresa oferece modelos com valores que variam entre R$ 1,8 mil e R$ 19,9 mil.

A princípio, o preço pode assustar, mas quem sabe da necessidade de buscar um equipamento de qualidade para o esporte compreende o investimento e vê vantagem no fato de poder enviar a bicicleta para reparos por toda a vida, sempre que necessário.

4. Batedeira KitchenAid Artisan

Já imaginou uma batedeira que te acompanhe pela vida? É o que a KitchenAid promete. Ainda não é um dos produtos que duram para sempre, mas tem a durabilidade bastante superior.

A marca conta com diversos outros eletrodomésticos e utensílios de cozinha, todos com a mesma qualidade.

5. Guarda-chuva da Davek

Quem já abriu um guarda-chuvas em meio a um temporal e percebeu que ele estava quebrado sabe a falta que faz um desses produtos que duram para sempre. A notícia boa é que ele existe!

A Davek promete guarda-chuvas altamente resistentes, que se abrem e fecham ao toque de um botão, além de ter uma garantia vitalícia, seja para substituí-los ou para repará-los, basta realizar o registro no site deles.

6. Tapete de yoga da Manduka

Se você gosta da prática de yoga vai ficar feliz em saber que um dos produtos que duram para sempre são os tapetes da Manduka. Eles são altamente resistentes, mas se algo acontecer com eles, a marca realiza a troca por um novo.

A importância da durabilidade para o meio ambiente

Há anos, a indústria decidiu apostar na obsolescência programada, uma prática nociva que consiste em adotar medidas durante a produção para reduzir o tempo de vida útil dos produtos.

Se algo estraga mais rapidamente, leva o consumidor a comprar substitutos com mais frequência, alimentando o mercado. Mas, se um bem dura pouco e logo precisa ser substituído, você terá de gastar mais dinheiro.

Mais do que isso, porém, a baixa durabilidade que impulsiona o consumo está atrelada à retirada de matérias-primas da natureza e à intensificação de processos produtivos que podem liberar resíduos danosos ao planeta.

Além do mais, a constante troca de bens gera um volume cada vez mais alto de lixo. E não há dúvidas de que a reciclagem pode ajudar a lidar com esse problema, mas a redução do consumo e da produção também precisa acontecer!

O que nós, cidadãos, podemos fazer para mitigar esse problema, é preferir investir o nosso dinheiro em produtos que duram para sempre, ou pelo menos ao longo da nossa vida!

Gostou deste artigo? Se você curte temas como esse, confira o nosso texto sobre como preservar os aparelhos eletrônicos!

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Pegada ecológica: entenda o que é e saiba como reduzi-la https://bhrecicla.com.br/blog/pegada-ecologica-entenda-o-que-e-e-saiba-como-reduzi-la/ https://bhrecicla.com.br/blog/pegada-ecologica-entenda-o-que-e-e-saiba-como-reduzi-la/#respond Wed, 26 May 2021 14:31:58 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2698 Você já ouviu falar sobre pegada ecológica? Bom, imagine que você está andando em uma praia e olha para trás. É possível ver as impressões que a sua passagem por lá deixou na areia. A pegada ecológica é muito parecida, porém as suas “pegadas” são, na verdade, marcas do que você fez ao longo da sua […]

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Você já ouviu falar sobre pegada ecológica?

Bom, imagine que você está andando em uma praia e olha para trás. É possível ver as impressões que a sua passagem por lá deixou na areia.

A pegada ecológica é muito parecida, porém as suas “pegadas” são, na verdade, marcas do que você fez ao longo da sua vida, ou seja, como as suas ações impactam o meio ambiente.

Esse termo é importante para nos fazer refletir e nos ajudar a buscar formas mais sustentáveis de levar a vida, o que, na prática, diz respeito a reduzir a nossa pegada ambiental. Para saber mais sobre isso, continue no texto!

Pegada ecológica e o seu significado

Como começamos a comentar, esse termo se refere basicamente à forma que as mais diversas atividades humanas deixam marcas no mundo. Isso é traduzido pela extensão territorial que uma pessoa, cidade ou país necessita para se sustentar.

Por exemplo, a extensão de terra e água produtivas necessárias para manter cada um de nós ou ainda, o tamanho da área destinada à produção de tudo aquilo o que consumimos – alimentos, eletrônicos, roupas, material para construção de nossas casas, etc.

Percebe como cada pequena ação impacta?

Nesse sentido, entram também as áreas utilizadas para a destinação de resíduos e detritos gerados pelas nossas atividades.

Pensando em tudo o que produzimos e consumimos, será que ainda sobra espaço e recursos para sustentar a biodiversidade?

Essa é a grande preocupação! Nós, seres humanos, somos apenas mais uma espécie neste planeta e devemos dividir o espaço com todos os outros seres vivos.

A pegada ecológica também nos dá análises a respeito da Biocapacidade, que avalia a quantidade de água e terra utilizados para prover a população humana de modo equivalente à capacidade regenerativa da natureza.

Mas, mesmo com esses indicadores o uso dos recursos vem só aumentando ao longo dos anos, vamos debater mais sobre isso no próximo tópico.

A pegada ecológica de cada um

Pense em um país industrializado, como os Estados Unidos, eles possuem uma pegada ecológica tão grande que impactam outros territórios além dos seus com a sua atividade.

Avaliando a pegada ecológica per capitaos países com os maiores indicadores são justamente os com mais desenvolvidos e com maiores IDH.

Esses índices têm muito a ver com a cultura de cada grupo de pessoas. Tendo isso em vista, é possível pensar que cada um de nós cresce condicionado a manter um estilo de vida e deixar marcas similares àquelas que todos os que conhecemos deixam.

Entender a importância de mudar a forma que você vive e reduzir a pegada ambiental, ou seja, levar uma rotina mais sustentável, pode ser entendida mais facilmente ao descobrir a dimensão do nosso impacto, enquanto indivíduos.

Para isso, existem testes online e gratuitos. Um deles foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE.

Por meio desse teste, você responde a perguntas como a origem dos alimentos que consome ou a frequência com que compra roupas para descobrir “quantos planetas Terra são necessários para sustentar seu estilo de vida”.

Uma vez que você compreende melhor a sua própria pegada, conseguirá ter mais clareza sobre porque mudar hábitos e incentivar aqueles ao seu redor a fazer o mesmo.

E já que estamos falando nisso, vamos conferir agora 3 formas para reduzir a sua pegada!

3 formas de diminuir a sua pegada ecológica

Reduzir o nosso consumo de recursos é o primeiro passo para ter uma existência mais sustentável, garantindo que as próximas gerações consigam usufruir dos mesmos bens naturais que nós.

A procura por um estilo de vida mais eco-friendly é responsabilidade de todos e para te ajudar com isso vamos comentar 3 formas para diminuir a sua pegada!

1. Pegada ecológica: leve a consciência ambiental para as compras

O consumismo é um sério problema da sociedade e tem como principal aliado a obsolescência programada. Essa cultura nos leva a comprar coisas das quais não precisamos e descartar itens que ainda estão em condição de uso.

A consequência disso é maior geração de lixo e maior extração de matéria-prima para produzir novos bens de consumo.

Por isso, sempre que for as compras pense “eu realmente preciso disso?”.

Além dessa análise crítica também é importante avaliar em quais marcas você está investindo o seu dinheiro, sempre dando preferência para aquelas que se comprometem com a causa ambiental.

E por fim, mas não menos importante, é pertinente escolher produtos duráveis, eliminando os itens descartáveis da sua rotina.

2. Desperdício em hipótese alguma

Quando praticamos o desperdício não é apenas o alimento que está sendo perdido, mas também toda a pegada ecológica utilizada na produção desses insumos.

Além do mais, vivemos em um país no qual cerca de 10 milhões de brasileiros passam fome todos os dias, nesse sentido é inadmissível que um prato de comida vá para o lixo.

3. Reduza, reutilize e recicle

Também conhecido como a Política dos 3Rs, essas três ações são as principais aliadas para quem deseja ter uma vida que impacta menos o meio ambiente.

A ideia aqui é reduzir o consumo, reutilizar os itens que já foram adquiridos e reciclar o lixo gerado. Assim você além de auxiliar na problemática do lixo também ajuda a reduzir o consumismo.

Mas, vale lembrar que na Política dos 3Rs existe uma ordem de prioridade, ou seja, o mais importante é diminuir o consumo. Se precisou consumir, reutilize aquele produto ao máximo e por fim, se precisou descartar, que opte pela reciclagem.

Além desses 3Rs, o Ministério do Meio Ambiente implementou mais dois Rs que compactuam com o desenvolvimento sustentável.

O primeiro deles é o:

  • Repense, que é uma forma de evitar compras por impulso, e o outro é
  • Recusar, que diz respeito a não comprar produtos cuja produção causa notórios impactos ambientais.

Reduzir a pegada ecológica é um grande desafio para nós que já estamos habituados a uma sociedade de consumo, mas precisamos sair da zona de conforto e fazer a nossa parte para preservar os recursos naturais.

Se você gosta de ideias sustentáveis, confira o nosso post Produtos que duram para sempre? Já pensou nessa realidade?

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World Cleanup Day: conheça essa iniciativa https://bhrecicla.com.br/blog/world-cleanup-day-conheca-essa-iniciativa/ https://bhrecicla.com.br/blog/world-cleanup-day-conheca-essa-iniciativa/#respond Wed, 26 May 2021 14:21:32 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2692 Já viu aquelas notícias de um grupo de pessoas que se uniu para limpar praias ou margens de rios e lagoas? E já teve vontade de participar de algo assim? O World Cleanup Day pode ser o movimento ideal para motivar você e outros defensores do meio ambiente. É certo que a gente não deve esperar por […]

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Já viu aquelas notícias de um grupo de pessoas que se uniu para limpar praias ou margens de rios e lagoas? E já teve vontade de participar de algo assim? O World Cleanup Day pode ser o movimento ideal para motivar você e outros defensores do meio ambiente.

É certo que a gente não deve esperar por um grande evento para cuidar do nosso planeta. Tampouco devemos nos limitar a ações pontuais e esquecer de mudanças de hábito diárias a favor da preservação. Porém, é bem legal ver pessoas de todo o mundo se mobilizando por uma mesma causa e poder participar junto, não acha?

No post de hoje, você vai conhecer um pouco sobre o World Cleanup Day para poder ter a data como motivação para uma vida mais “verde”. Acompanhe!

O que é e como surgiu o World Cleanup Day

180 países, 20 mil voluntários e um dia para limpar o planeta. É basicamente dessa forma que um dos maiores movimentos da atualidade se apresenta, revelando seu poder de unir pessoas e nações diferentes em torno de um objetivo em comum.

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Tudo começou em 2008, na Estônia, quando cerca de 50 mil pessoas se uniram para limpar o país em apenas 5 horas. Nascia ali um movimento que logo se espalharia por outras partes do planeta até ganhar atenção global.

Em 2018, uma década após o início de tudo, o World Cleanup Day reuniu cerca de 18 mil voluntários em 157 países para limpar ruas, rios, praias e florestas. A organização do movimento acredita que tamanha mobilização tem a ver com o fato de que a maioria de nós entende que o planeta Terra é a nossa casa.

Por essa razão, e pelo fato de que limpar é um ato tão simples, a ideia de se unir a outras pessoas para promover o máximo de limpeza provoca um desejo de “colocar a mão na massa” e participar do World Cleanup Day. A saber, em 2018, uma senhora de 101 anos integrou o corpo de voluntários de Curaçao e, para muitos, uma história assim é motivadora!

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Em 2019, o “Dia Mundial de Limpeza” aconteceu no dia 21 de setembro, com a participação de pessoas em pelo menos 700 locais só no Brasil. É importante estar atento ao site do movimento, bem como aos informes de ONGs e do governo local para se informar sobre as próximas datas.

A importância do World Cleanup Day

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Se você acompanha o blog da BH Recicla há mais tempo, já deve ter lido algum posicionamento nosso sobre a dificuldade que enfrentamos, enquanto sociedade, para mobilizar aqueles que detêm o poder para cuidar do meio ambiente.

Cada um de nós, em nossas casas e trabalho, pode fazer sua parte sabendo que cada atitude conta. Porém, não fugimos do fato de que o envolvimento dos governos, de lideranças mundiais e de empresas poderosas é fundamental para criarmos uma cultura mais amigável ao meio ambiente.

Em 2019, além da ONU Meio Ambiente, o World Cleanup Day contou com o apoio de marcas como amplamente conhecidas como a Toyota e a Allianz, além de várias outras. Algo que ajuda a fortalecer o movimento e sua causa, tornando a sustentabilidade um tema de relevância crescente em nossa sociedade.

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Mantendo a “atitude verde” todos os dias

O World Cleanup Day passou? Você se esqueceu e perdeu a inscrição? Esbarrou em alguma outra dificuldade para participar do movimento? Tudo bem! Como dissemos ainda no início do post, o ideal é não esperar por um grande evento e buscar atitudes mais verdes todos os dias.

É claro que você pode se programar para participar de uma próxima edição do movimento. Inclusive, você mesmo pode se registrar no World Cleanup Day e organizar um mutirão de limpeza onde quer que você esteja. E, durante todos os outros dias, você pode buscar outras ações mais simples para fazer sua parte a favor do planeta.

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Quer um exemplo simples de como ter a motivação para uma vida mais verde? Reciclagem! Incentive a separação do lixo na sua casa e trabalho, encontre um serviço de coleta, um catador ou algum local onde você possa levar seus recicláveis. E não se esqueça: a sucata metálica e o lixo eletrônico você pode deixar por conta da BH Recicla!

O World Cleanup Day inspirou você? Conheça os serviços da BH Recicla e saiba como podemos, juntos, ajudar o nosso planeta!

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4 alternativas naturais que podem substituir pesticidas https://bhrecicla.com.br/blog/4-alternativas-naturais-que-podem-substituir-pesticidas/ https://bhrecicla.com.br/blog/4-alternativas-naturais-que-podem-substituir-pesticidas/#respond Wed, 26 May 2021 14:11:43 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2686 Você já ouviu falar sobre alternativas naturais para o controle biológico de pragas? Essas formas alternativas para conter a proliferação de insetos, fungos e outros organismos nocivos são extremamente benéficas quando comparados ao uso de pesticidas. Para trazer essa discussão à tona, nós preparamos esse post super especial para você descobrir formas de combater pragas […]

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Você já ouviu falar sobre alternativas naturais para o controle biológico de pragas? Essas formas alternativas para conter a proliferação de insetos, fungos e outros organismos nocivos são extremamente benéficas quando comparados ao uso de pesticidas.

Para trazer essa discussão à tona, nós preparamos esse post super especial para você descobrir formas de combater pragas sem agredir a sua saúde e a do meio ambiente.

Continue no texto para descobrir o que é o controle biológico, porque devemos evitar os pesticidas, 4 alternativas naturais para lidar com organismos indesejados e um case de sucesso desse método.

O que é controle biológico de pragas

As alternativas naturais para substituir os pesticidas, se baseiam no controle biológico de pragas. Essa técnica visa combater organismos indesejados que se instalam em ambientes rurais ou urbanos, e podem transmitir doenças, devorar plantações, dentre outros prejuízos.

Para que o controle biológico de pragas dê certo é preciso um estudo fino a respeito das relações ecológicas que esses seres vivos estabelecem.

A premissa básica deste método é conter a proliferação de pragas utilizando seus inimigos naturais a nosso favor, ou seja, predadores, parasitas e parasitoides. Que podem ser aves, insetos, fungos, bactérias ou outros microrganismos.

Se essa técnica for bem planejada e executada por profissionais capacitados, por mais que ocorra de forma mais lenta, ela é extremamente eficiente e apresenta inúmeros benefícios.

Alguns que podemos citar são melhorar a qualidade dos produtos agrícolas, reduzir a poluição ambiental, preservar os recursos naturais, além de conter a proliferação de doenças, tudo isso utilizando um método sustentável!

E já que estamos falando sobre sustentabilidade, vamos descobrir porque os pesticidas são maléficos ao meio ambiente.

Porque devemos evitar os pesticidas

As alternativas naturais têm diversas vantagens quando comparadas com os pesticidas. Isso porque essas substâncias são tóxicas e possuem capacidade de contaminar solo e lençol freático, prejudicando a saúde humana e dos ecossistemas.

Um exemplo disso é que os agrotóxicos podem ser a causa de alergias, câncer e diversas outras doenças. Especialmente para o trabalhador rural que se expõe dia após dia a essas substâncias.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) são registradas 20 mil mortes anuais devido à contaminação por agrotóxicos. E não podemos nos esquecer do desequilíbrio ambiental causado por esses defensivos agrícolas.

Como podemos ver, o que não falta é motivos para combater o uso dessas substâncias. Mas, mesmo diante com todas essas contraindicações o Brasil ainda utiliza mais de 1 bilhão de litros de agrotóxicos por ano.

Diante disso, precisamos fomentar o uso de alternativas naturais para conter os organismos indesejados. Vamos agora conhecer alguns exemplos!

4 alternativas naturais para o controle biológico de pragas

O Brasil é um país de clima tropical o que favorece e muito a proliferação de pragas. Para contê-las de forma sustentável e que não agrida a saúde humana e ambiental existem algumas opções.

Vamos lá!

1. Joaninhas

Há quem considere que as joaninhas sejam sinais de boa sorte. Para quem sobrevive do cultivo de plantas, o inseto pode ser um importante aliado por se alimentar de pulgões!

Os pulgões são considerados como pragas porque podem secar galhos e causar a morte das plantas em pouco tempo. Algo que tem potencial para atrapalhar o cultivo, o que faz das joaninhas um bom recurso para evitar o problema.

É importante saber, porém, que o uso das joaninhas como substitutas dos pesticidas só funciona bem em ambientes fechados, como estufas. Isso porque, do contrário, podem voar para longe.

2. Ácaros predadores

Se tudo o que você sabe sobre os ácaros é que alguns causam alergia em seres humanos, vai gostar de saber que algumas espécies deste inseto podem ser motivo de pesadelo para agricultores e que outras podem ser consideradas “ácaros do bem”.

Há anos, estudos científicos e pesquisas são realizados para avaliar o potencial dos ácaros predadores no controle biológico.

Isso porque algumas famílias do inseto minúsculo se alimentam de outras tidas como ácaros-praga em razão do seu poder de destruição de plantações.

Os ácaros predadores conseguem proteger culturas de café, goiabeira e macieira, dentre outras. Diferente das joaninhas, eles podem ser usados em ambientes abertos porque tendem a permanecer no local onde há oferta de comida.

3. Fungos

Fungos entomopatogênicos são capazes de parasitar insetos, deixando-os incapacitados ou causando sua morte. Por isso, são uma alternativa natural que pode ser utilizada para substituir pesticidas.

Em geral, esses fungos atacam pulgões, moscas-brancas e moscas em geral, besouros, lagartas e ácaros. Ainda, são encontrados naturalmente em áreas de cultivo de soja, hortaliças e outros ambientes.

A atuação do fungo faz com que o corpo do inseto atacado inche, provocando lentidão nos movimentos.

Além disso, o fungo leva à redução da capacidade do hospedeiro em se alimentar, o que contribui para que as plantações cresçam saudáveis e livres da influência de infestações.

4. Galinhas

Provavelmente, você já ouviu por aí que galinhas, por comer baratas e outros insetos, além de contribuírem para deixar um local livre de ameaças como os escorpiões. Isso é verdade, mas não é tudo o que essas aves têm a oferecer!

Diferentes espécies de galinhas podem ser usadas para o controle biológico em plantações.

As galinhas d’Angola, por exemplo, comem insetos, gafanhotos e cigarrinhas-das-pastagens – essa última, considerada uma praga por atacar lavouras de milho, arroz e outros cereais.

Por sua vez, galinhas pretas, também chamadas de galinhas negras Janzé podem ser usadas para controlar insetos que prejudicam o cultivo de diversas frutas!

Casos de controle biológico de pragas

Há muitos casos interessantes de agricultura sustentável e controle biológico de pragas.

Por exemplo, a mosca-dos-chifres ocorre em todo o país e é um sério problema para pecuaristas. Uma grande preocupação a respeito desses animais é que o uso indiscriminado de pesticidas selecionou linhagens resistentes.

Diante disso, foi necessário pensar em alternativas naturais para o controle dessas pragas. Nesse caso foram utilizados besouros coprófagos, ou seja, que comem fezes.

As moscas em questão utilizam as fezes para se reproduzirem, mas os besouros ao se alimentarem destroem as massas fecais, com isso as moscas não conseguem se proliferar.

Além disso, com a destruição das fezes os besouros enriquecem o solo com matéria orgânica e melhora a qualidade das pastagens. Incrível, não é?

As alternativas naturais são um caminho sustentável para nos proteger das pragas, urbanas ou não, sem agredir ao meio ambiente.

Gostou de saber mais sobre o assunto? Se você curte este tema confira o nosso artigo sobre pegada ecológica!

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Jovem baiana é a primeira brasileira a ganhar prêmio ambiental da ONU https://bhrecicla.com.br/blog/jovem-baiana-e-a-primeira-brasileira-a-ganhar-premio-ambiental-da-onu/ https://bhrecicla.com.br/blog/jovem-baiana-e-a-primeira-brasileira-a-ganhar-premio-ambiental-da-onu/#respond Wed, 26 May 2021 14:10:52 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2683 Se você é como nós da BH Recicla e se interessa por soluções inovadoras que podem ajudar a proteger e salvar o meio ambiente, guarde este nome com orgulho: Anna Luísa Beserra Santos, a primeira brasileira que, aos 21 anos, ganhou o principal prêmio ambiental da ONU. Desenvolvedora do dispositivo batizado de Aqualuz em parceria com colegas da […]

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Se você é como nós da BH Recicla e se interessa por soluções inovadoras que podem ajudar a proteger e salvar o meio ambiente, guarde este nome com orgulho: Anna Luísa Beserra Santos, a primeira brasileira que, aos 21 anos, ganhou o principal prêmio ambiental da ONU.

Desenvolvedora do dispositivo batizado de Aqualuz em parceria com colegas da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Federal do Ceará, a baiana apresentou ao Brasil uma solução que já distribui água potável a 265 pessoas e, segundo previsão, alcançará mais de 700 ainda em 2019.

Aqualuz, o dispositivo premiado pela ONU

Aqualuz é o nome dado ao dispositivo desenvolvido por Anna Luísa e que recebeu o prêmio principal da ONU Meio Ambiente. Trata-se de uma junção de “água” e “luz” e que indica bem o funcionamento da solução que se baseia no uso da energia solar para purificar a água e torná-la própria para o consumo.

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Até chegar à versão atual do dispositivo que está em teste em cisternas do semiárido nordestino, Anna Luísa desenvolveu 10 versões da tecnologia que tem por objetivo purificar a água sem fazer o uso de substâncias químicas ou de filtros descartáveis e poluentes.

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O princípio do funcionamento do dispositivo é de simples entendimento: a ideia é usar a luz solar para eliminar contaminantes da água.

“A gente passa protetor quando vai à praia justamente para nos protegermos contra a radiação ultravioleta. Em humanos, ela causa câncer de pele, mas para vírus e bactérias, ela é letal. A gente aproveita a mesma radiação ultravioleta para fazer o tratamento na água, que passa a ser potável”disse a jovem à BBC.

A premiação Jovens Campeões da Terra

‘Jovens Campeões da Terra’ é uma premiação das Organizações das Nações Unidas que contempla participantes com idades entre 18 e 30 anos. Seu objetivo é estimular a formação de uma nova geração de líderes que apresentem ideias inovadoras para o futuro do planeta.

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Ao todo, o prêmio que existe desde 2017 elege sete vencedores que recebem 15 mil dólares para investir em seus projetos e mais 9 mil dólares para investimentos em comunicação e marketing. Os contemplados ainda são convidados a participar de reuniões da ONU para apresentar suas ideias mundo afora.

Segundo a EBC, esta é a primeira vez que o Brasil se destaca na premiação da ONU. O prêmio ‘Jovens Campeões da Terra’ abriu inscrições ainda em janeiro, recebendo a candidatura de 158 brasileiros em meio às quase mil de todo o mundo.

Em 26 de setembro, durante a 74ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Anna Luísa receberá seu prêmio junto aos outros seis vencedores.

Além dela, outros três brasileiros estão entre os finalistas globais: Bárbara Schorchit, fundadora da Genecoin; Bernardo Andrade, desenvolvedor do projeto Casa do Semiárido; e Felipe Villela, fundador da empresa reNature.

A brasileira Anna Luísa Beserra

Atuando desde 2013 no desenvolvimento sustentável, ano em que recebeu uma bolsa para jovens cientistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Anna Luísa Beserra tem um currículo respeitável apesar da pouca idade.

A jovem se graduou em Biotecnologia pela Universidade Federal da Bahia e deu prosseguimento aos estudos com a pós-graduação em Sistemas de Gestão Integrada de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade, em andamento pela Faculdade Unyleya de São Paulo.

Ainda, ela tem cursos concluídos fora do país nas áreas de liderança e empreendedorismo (MIT – Cambridge/EUA) e desenvolvimento de startups focadas em água e saneamento (CEWAS – Willisau/Suíça).

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Além disso, Anna Luísa acumula experiências com a Young Water Solutions, uma organização internacional sem fins lucrativos que apoia e orienta o desenvolvimento de jovens que desejam atuar na gestão universal da água e de recursos hídricos, e atuando como consultora de tecnologias em água e saneamento em Salvador.

Em paralelo a essas atividades, a baiana ainda é fundadora e CEO da Safe Drink Water For All e fundadora e CTO da AIA, uma startup focada no desenvolvimento de um biodigestor doméstico para resíduos orgânicos.

Conhece algum outro brasileiro que desenvolve projetos inovadores para o meio ambiente? Compartilhe conosco!

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Parabéns, Amazônia? https://bhrecicla.com.br/blog/parabens-amazonia/ https://bhrecicla.com.br/blog/parabens-amazonia/#respond Wed, 26 May 2021 14:08:48 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2680 Você sabia que 05 de setembro é o Dia da Amazônia? Quando situações, como queimadas na região, ganham o noticiário internacional, a maior floresta tropical do mundo vira o centro das atenções. Mas nossa atenção precisa ser constante! Refletir sobre a necessidade de adotar medidas de proteção e prevenção é sempre importante – algo que se estende a […]

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Você sabia que 05 de setembro é o Dia da Amazônia? Quando situações, como queimadas na região, ganham o noticiário internacional, a maior floresta tropical do mundo vira o centro das atenções. Mas nossa atenção precisa ser constante!

Refletir sobre a necessidade de adotar medidas de proteção e prevenção é sempre importante – algo que se estende a cada um de nós ao agir para levar uma vida mais sustentável e em harmonia com o meio ambiente.

Para além de eventuais crises, porém, nós da BH Recicla queremos apresentar alguns dados e informações sobre a Floresta Amazônica. Assim, você vai conhecer melhor esse bioma que é tão importante para todos nós e que deve ser lembrado sempre!

  • a Amazônia se divide pelos territórios de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela;
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  • ao todo, a floresta ocupa cerca de 6,9 milhões de km2. Desse total, aproximadamente 4.196.943 Km² , o equivalente a mais ou menos 60% estão em território brasileiro;
  • estima-se que a Amazônia ocupa 49,29% do território nacional, estando presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, além de parte do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins;
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  • apesar de existirem ações pela preservação, a Amazônia sofre com o desmatamento. Dados do início de 2018 apontaram que 20% do território da floresta – o que equivale a um milhão de m² – já havia sido derrubada. Em contrapartida, cerca de 15% dessa área passa por recuperação;
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  • aproximadamente 70% da área desmatada da Amazônia é usada para pastagem e, por isso, muitos ambientalistas ressaltam a importância da redução do consumo de carne para a preservação do bioma;
  • mesmo com a perda de território, a Amazônia segue sendo uma das florestas mais importantes do planeta, mas não por ser o “pulmão do mundo”. Na verdade, a floresta amazônica consome praticamente todo o oxigênio que produz e sua importância vem de outros motivos;
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  • segundo estima a Plataforma Brasileira de Biodiversidade, 20% de todas as espécies do mundo estão na Amazônia. E isso, de acordo com o ICMBio, corresponde a cerca de 40 mil espécies de plantas, 1,3 mil espécies de aves e 300 espécies de mamíferos;
  • apenas 17 países, entre as duzentas nações do mundo, possuem em seus territórios cerca de 70% da biodiversidade, a riqueza natural do planeta, sendo assim classificados como “megadiversos”. Por esse motivo, estudos conservacionistas nestes 17 países são cruciais para proteger a grande maioria das espécies de animais e plantas existentes na Terra;
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  • a Amazônia ainda abriga o maior e mais volumoso rio da Terra: o Rio Amazonas que, além do Brasil, percorre ainda o território do Peru e um trecho da Colômbia;
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  • a Floresta Amazônica, em sua porção brasileira, é ainda casa de 107 povos indígenas que vivem isolados, ou seja, sem qualquer contato com o mundo exterior. Se considerarmos a Amazônia como um todo, o número de povos sobe para pelo menos 128. As informações são de um levantamento realizado pela Agência France Presse (AFP) com base em dados da Funai;
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  • parte dos outros moradores locais formam cerca de 400 mil famílias de extrativistas, segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Assim, a Amazônia contribui economicamente para a vida de pessoas que trabalham com a extração de produtos não-madeireiros como óleos, resinas, ervas, frutos e borracha;
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  • apesar de não ser o “pulmão do mundo”, a Amazônia é determinante para o clima na Terra. O volume de umidade que a floresta exporta diariamente para a atmosfera, formando os chamados rios voadores, influencia o regime de chuvas e em consequência disso, nossa agricultura, em especial no Brasil Central, Sul e no Sudeste do país;
  • a Amazônia armazena cerca de 120 bilhões de toneladas de carbono e seu desmatamento provoca a liberação de altas quantidades do gás causador do efeito estufa – o que ocasiona mudanças extremas no clima, de tempestades à secas prolongadas;
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  • na própria Amazônia, o clima é predominantemente úmido e com longos períodos de chuva. Porém, a época da seca favorece o alastramento do fogo de incêndios que, muitas das vezes, são causados pela ação humana .

Com tudo isso, podemos dizer com segurança que a Amazônia é um patrimônio de suma importância para o Brasil e para o mundo.

Por isso, para que possamos realmente celebrar a floresta a cada 05 de setembro e em todos os outros dias, é sempre importante estarmos alertas e cobrar a adoção de medidas de proteção e preservação!

Você conhece algum outro dado interessante sobre a Amazônia? Compartilhe conosco!

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Obsolescência programada: entenda os perigos dessa prática https://bhrecicla.com.br/blog/obsolescencia-programada-entenda-os-perigos-dessa-pratica/ https://bhrecicla.com.br/blog/obsolescencia-programada-entenda-os-perigos-dessa-pratica/#respond Wed, 26 May 2021 13:50:36 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2674 Esta fala soa familiar? “Mas já estragou? Comprei outro dia!”. Em alguns casos, equipamentos estragam rápido por defeitos reais, porém, há outro motivo por trás da vida curta dos eletroeletrônicos: a obsolescência programada. A obsolescência programada é uma prática que ajuda os fabricantes a lucrarem mais, ou seja, faz com que os consumidores precisem gastar […]

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Esta fala soa familiar? “Mas já estragou? Comprei outro dia!”. Em alguns casos, equipamentos estragam rápido por defeitos reais, porém, há outro motivo por trás da vida curta dos eletroeletrônicos: a obsolescência programada.

A obsolescência programada é uma prática que ajuda os fabricantes a lucrarem mais, ou seja, faz com que os consumidores precisem gastar mais. Além de pesar no bolso, o problema prejudica o planeta e todas as suas formas de vida.

Continue a leitura do post e entenda melhor essa questão!

O que é obsolescência programada

No dicionário, obsoleto quer dizer aquilo o que já não se usa; arcaico, antigo ou ainda fora de moda; ultrapassado, antiquado. No contexto dos eletroeletrônicos, portanto, o termo diz respeito àqueles que já não funcionam mais.

A obsolescência programada, também conhecida como obsolescência planejada, é uma estratégia usada pelos fabricantes para assegurar que seus produtos se estraguem logo. Em outras palavras, para que tenham um tempo de vida útil curto para induzir o consumidor a comprar um modelo novo.

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Acredita-se que essa estratégia começou a ser adotada a partir da Grande Depressão de 1929. Naquela época, com a economia ruim, muitos produtos ficavam parados no estoque e os fabricantes perceberam que a existência de bens duráveis era ruim para a economia e para a sua lucratividade.

Para ter uma ideia, basta saber que, “no início do século XX, as lâmpadas tinham uma vida útil média de 2.500 horas. Entretanto, após a Grande Depressão e a formação do cartel, o tempo de vida útil foi reduzido abruptamente para 1.000 horas”.

Os males da obsolescência programada

Por um lado, pode parecer que a obsolescência programada é importante para movimentar o mercado, manter fábricas em funcionamento e até gerar empregos. Há, porém, um lado negativo bastante significativo.

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Você não gosta de perder dinheiro, não é mesmo? Imagine se, a cada dois anos, você precisasse trocar sua smarTV de R$1.500 por uma nova simplesmente porque a “velha” estragou e o conserto não vale a pena? Quantas TVs você tem em casa e o quanto gastaria com essas trocas?

Ter de substituir um eletroeletrônico ainda novo em razão da obsolescência programada é algo que não agrada ninguém e pesa no bolso. Além disso, cada nova compra sinaliza ao mercado que os consumidores estão dispostos a ter mais produtos. Algo que, por sua vez, estimula a produção.

Eletroeletrônicos, assim como diversos outros bens e produtos, usam recursos do planeta para serem produzidos. E, como se não bastasse, a troca de equipamentos faz com que os “velhos” precisem ser descartados, gerando um alto volume de lixo.

Obsolescência programada e o descarte de materiais

Estima-se que cada brasileiro gere 7,4 kg de lixo eletrônico por ano; o que coloca o Brasil como o maior produtor de e-lixo da América Latina. Uma das formas de evitar problemas é pesquisar e optar por marcas que produzam bens mais duráveis.

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Outra medida importante é a de não deixar a frequente apresentação de novos produtos feita pela indústria gerar uma “obsolescência psicológica”. E isso significa evitar o impulso de substituir um eletrônico ainda novo por outro, apenas em razão do lançamento de um produto mais recente.

Por fim, é também necessário lembrar-se de dar a destinação certa aos eletroeletrônicos que precisarem ser descartados. Como sempre falamos aqui no blog da BH Recicla, esse tipo de material tem componentes químicos que precisam ser devidamente separados e tratados para evitar danos ao meio ambiente.

Você foi “vítima” da obsolescência programada? Lembre-se de solicitar a coleta gratuita da BH Recicla para eletrônicos!

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Beleza consciente: 4 maneiras de cuidar do corpo sem prejudicar o planeta https://bhrecicla.com.br/blog/beleza-consciente-4-maneirasm-de-cuidar-do-corpo-sem-prejudicar-o-planeta/ https://bhrecicla.com.br/blog/beleza-consciente-4-maneirasm-de-cuidar-do-corpo-sem-prejudicar-o-planeta/#respond Wed, 26 May 2021 13:47:45 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2668 Quando alguém começa a se conscientizar sobre a necessidade de mudar hábitos para salvar o planeta, é comum que demore um tempinho até levar a reflexão para os produtos de beleza. Em um primeiro momento as embalagens são consideradas, e pode ser que a pessoa passe a enviá-las à reciclagem. Pouco a pouco, porém, começa […]

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Quando alguém começa a se conscientizar sobre a necessidade de mudar hábitos para salvar o planeta, é comum que demore um tempinho até levar a reflexão para os produtos de beleza.

Em um primeiro momento as embalagens são consideradas, e pode ser que a pessoa passe a enviá-las à reciclagem. Pouco a pouco, porém, começa o entendimento de que produtos usados no corpo e no cabelo também podem conter componentes nocivos ao meio ambiente.

A boa notícia é que, felizmente, muitos produtos naturais – e que não são testados em animais – já estão no mercado. Além disso, você pode aproveitar mais do que a natureza oferece para se cuidar com a consciência tranquila. Confira só essa lista!

#1. Troque o gel esfoliante por açúcar

Esfoliar a pele é uma boa forma de retirar a sujeira, células mortas e estimular a renovação celular, ou seja, manter a pele com aspecto mais jovem. A esfoliação pode ser tanto facial quanto corporal, e muitas das vezes, é feita com géis e cremes que possuem micropartículas, grãozinhos para a microabrasão.

Acontece que, em geral, esses grãozinhos são feitos de plástico e, adivinha só? Esse plástico desce junto com a água da pia ou do chuveiro e percorre longos caminhos até contaminar solo, rios, mares e seres vivos.

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Por isso, uma boa forma de se cuidar sem prejudicar o planeta – e ainda gerando economia para o bolso – é trocar os esfoliantes tradicionais por misturas com açúcar e mel ou borra de café.

#2. Aposte no shampoo em barra

Você sabia que shampoos podem vir em formato de barra, como sabonetes, e não como líquidos em frascos? Sabemos que, para muita gente, o cuidado com os cabelos é assunto sério, e por isso, há resistência em fazer essa troca. Mas, que tal experimentar?

Em agosto de 2018, a revista National Geographic Brasil publicou uma matéria com quatro motivos para você apostar no shampoo em barra. Entre eles estão o fato de que esse tipo de cosmético costuma ser natural (livres de conservantes e produtos químicos) e são feitos para durar mais.

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Além disso, o uso da barra reduz o consumo de plástico que, como você já deve saber, é um baita vilão para o meio ambiente. Ainda, esse tipo de shampoo não usa o óleo de palma, que está ligado ao desmatamento e à degradação do habitat natural.

#3. Descubra receitas de beleza naturais para hidratação

Já pensou em hidratar o corpo com aveia e camomila? E em hidratar o rosto com abacate e mel? Realizando pesquisas simples, você encontra receitas que usam ingredientes bem naturais para um ritual de beleza consciente.

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É claro que é importante buscar fontes confiáveis e ter atenção à cada informação compartilhada. Misturas usando limão, por exemplo, podem proporcionar ótimos resultados, mas é preciso cuidado para evitar irritações e manchas na pele.

Além disso, lembre-se de pesquisar receitas adequadas ao seu tipo de pele e às suas necessidades a cada momento. No frio, por exemplo, é comum que a pele fique mais ressecada e que uma hidratação mais potente seja a escolha mais indicada!

#4. Opte por marcas amigas do meio ambiente

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Felizmente, a preocupação com o meio ambiente não é só nossa. Muitas marcas já entendem que essa é uma questão relevante para a sociedade e para o futuro do planeta e, por isso, apostam em medidas para serem mais sustentáveis.

Com isso, existem marcas de beleza que só utilizam embalagens recicláveis e que preferem matéria-prima natural. Outras ainda apostam em ações sustentáveis, como a oferta de descontos em troca de embalagens vazias. Algumas que se encaixam em ao menos um desses grupos são:

  • Natura;
  • Boticário;
  • L’occitane au Brésil;
  • Lush;
  • M.A.C Cosmetics.
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Além das já mais famosas, vale saber que existem marcas veganas em ascensão e com produtos de qualidade!

Gostou do post? Aproveite e leia também Tudo sobre reciclagem: medicamentos e cosméticos!

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A crise da água: 3 cidades que já estão sofrendo https://bhrecicla.com.br/blog/a-crise-da-agua-3-cidades-que-ja-estao-sofrendo/ https://bhrecicla.com.br/blog/a-crise-da-agua-3-cidades-que-ja-estao-sofrendo/#respond Wed, 26 May 2021 13:24:31 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2650 Nós, seres humanos, além da crise da água temos um grande problema: por vezes, só nos preocupamos com algo quando somos afetados pela ocasião. Com isso em mente, consideramos que um dos caminhos para despertar a consciência coletiva é apresentar realidades que estão mais próximas do que a gente imagina. Grandes cidades, inclusive a poderosa […]

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Nós, seres humanos, além da crise da água temos um grande problema: por vezes, só nos preocupamos com algo quando somos afetados pela ocasião.

Com isso em mente, consideramos que um dos caminhos para despertar a consciência coletiva é apresentar realidades que estão mais próximas do que a gente imagina.

Grandes cidades, inclusive a poderosa São Paulo, já lidam com a crise da água. É dever de todos nós repensarmos a forma que consumimos esse recurso para que a situação não piore a ponto de se tornar crítica.

Para instigar a mudança, fizemos esta lista com 3 dentre as várias cidades que já sofrem com o problema. Veja só!

#1. Cidade do Cabo

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Em 2018, uma grave crise hídrica colocou a Cidade do Cabo, na África do Sul, como a primeira com chances de ficar sem água potável no mundo. Naquele ano, os reservatórios que abasteciam os 4 milhões de habitantes chegaram a operar com apenas 20% de sua capacidade.

Parte do problema teve relação com uma prolongada escassez de chuvas, mas a existência de encanamentos fracos demais para aguentar a pressão da água – levando ao desperdício – também foi apontada como um fator decisivo.

O governo precisou limitar o consumo diário para 87 e depois para 50 litros de água por pessoa. Ao invés de tomar banhos convencionais, os habitantes da Cidade do Cabo passaram a usar jarras e baldes para fazer sua higiene.

#2. Cidade do México

Infelizmente, os 21 milhões de habitantes da Cidade do México já estão habituados à escassez de água. A área onde a capital mexicana se desenvolveu contava com uma rede de lagos subterrâneos, mas o crescimento da área urbana levou ao esgotamento dessas fontes.

Um em cada cinco moradores da Cidade do México só tem água durante algumas horas por semana! Para outros 20%, o abastecimento só acontece ao longo de algumas horas por dia. Em muitas áreas, a água só chega por meio de caminhões-pipa.

Atualmente, cerca de 40% da água da cidade vem de fontes distantes, não existe um sistema de reciclagem ou coleta que funciona em larga escala. E, para piorar, estima-se que desvios e vazamentos sejam a causa de um desperdício de 40% da água que chega à região.

#3. São Paulo

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Um levantamento recente do Instituto Trata Brasil revelou quais são os oito estados do país que mais desperdiçam água. Em geral, a situação está relacionada a “vazamentos, ligações clandestinas e falhas de leitura de hidrômetro”.

O desperdício em São Paulo fica dentro da média nacional de 38%, mas especialistas indicam que a possibilidade de sofrer uma crise da água serve de alerta para a maior metrópole brasileira.

Entre 2014 e 2015, São Paulo sofreu uma grave crise hídrica com o Sistema da Cantareira, seu principal conjunto de reservatórios, atingindo o menor volume em toda a sua história.

A forte seca foi um fator importante para a situação e, em dezembro de 2015, com a volta das chuvas, o nível dos reservatórios subiu. Porém, a ONU indicou que a falta de planejamento adequado também contribui para o problema.

Atualmente, a situação de São Paulo é melhor do que a vivida alguns anos atrás, mas a possibilidade de uma nova crise ainda existe. Em outras palavras, a capital está sofrendo “sem saber”.

Faça sua parte!

A água é um recurso natural renovável, mas seu processo de renovação não é tão rápido quanto nosso ritmo de consumo. Sendo assim, pequenas ações também fazem diferença e há medidas que todos podemos seguir.

Em geral, a produção de bens envolve o uso de água. Apostar no consumo consciente ou até no minimalismo pode ajudar. Além disso, vale saber que até o envio de materiais para a reciclagem tende a reduzir a produção, diminuindo o uso da água.

Outras ideias passam por adotar medidas como: fechar a torneira da cozinha enquanto ensaboa os louças, tomar banhos mais curtos e captar água da chuva para reutilizar em casa.

Pronto para ajudar a afastar a crise da água? Lembre-se de que você pode solicitar a coleta gratuita da BH Recicla para dar o destino certo ao seu lixo eletrônico!

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Smart City: você sabe o que é uma cidade inteligente? https://bhrecicla.com.br/blog/smart-city-voce-sabe-o-que-e-uma-cidade-inteligente/ https://bhrecicla.com.br/blog/smart-city-voce-sabe-o-que-e-uma-cidade-inteligente/#respond Wed, 26 May 2021 13:23:33 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2647 O que vem à sua mente quando você pensa na ideia de smart city ou cidade inteligente? Se você acredita que a ideia tem a ver com o uso da tecnologia, já está no caminho certo, mas isso não é tudo! Você que, como nós da BH Recicla, se preocupa com o futuro do planeta, […]

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O que vem à sua mente quando você pensa na ideia de smart city ou cidade inteligente? Se você acredita que a ideia tem a ver com o uso da tecnologia, já está no caminho certo, mas isso não é tudo!

Você que, como nós da BH Recicla, se preocupa com o futuro do planeta, vai gostar de conhecer o conceito de smart city. Neste post, vamos apresentar essa iniciativa, assim como os benefícios atrelados a ela. Vamos lá?

O que é uma smart city?

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Infográfico: smartcitylaguna.com.br

O conceito de smart city se refere a um sistema de pessoas que interagem e fazem uso da mesma energia e serviços, visando promover o desenvolvimento e garantir a melhora da qualidade de vida.

A inteligência reside no fato de que, para alcançar os objetivos propostos pela iniciativa, esse sistema de pessoas – a cidade – precisa fazer uso estratégico de recursos. Algo que demanda planejamento e a busca por soluções, por vezes baseadas em tecnologias inovadoras, que correspondam às necessidades socioeconômicas do local.

Como você pode imaginar, ser uma smart city não é uma tarefa simples porque é preciso coordenar muitos setores e agentes em prol de objetivos comuns. Sendo assim, não existe um critério único para determinar se uma cidade é inteligente ou não, mas é possível fazer essa análise.

Os critérios de uma smart city

Para ajudar na avaliação das cidades e também para direcionar sua evolução, o IESE Business School, da Espanha, criou um ranking chamado Cities Motion Index.

Esse ranking apresenta nove critérios que são:

  1. capital humano;
  2. coesão social;
  3. economia;
  4. governança;
  5. meio ambiente;
  6. mobilidade e transporte;
  7. planejamento urbano;
  8. conexões internacionais;
  9. tecnologia.
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Peguemos como exemplo o critério relacionado ao meio ambiente. Smarts cities bem rankeadas nessa área são aquelas que apostam em medidas para o desenvolvimento sustentável. Em outras palavras, as que conseguem suprir as necessidades de sua sociedade atual, sem comprometer o futuro das gerações seguintes.

A cidade de Reykjavik, que apresentamos como Case de sucesso ambiental aqui no blog, ocupa o 5° lugar geral no ranking, sendo a líder em meio ambiente. Por lá, os índices de poluição e emissão de gases causadores do efeito estufa é baixo porque a capital islandesa é 100% abastecida por energia limpa.

A smart city na prática e seus benefícios

Uma cidade pode investir em projetos de educação ambiental para seus cidadãos, por exemplo. Mas apenas ensiná-los a gerar menos lixo e separar seus resíduos para a reciclagem não é o suficiente se não existir um sistema funcional de coleta de recicláveis.

Para entender ainda melhor qual deve ser o pensamento de uma smart city, considere ainda outros critérios do Cities Motion Index e tenha em mente as bicicletas e patinetes compartilhados.https://www.youtube.com/embed/dneYymnsM4M

Uma candidata ao título de cidade inteligente pode garantir o acesso à tecnologia, aumentando a cobertura da internet móvel para que cidadãos tenham acesso aos aplicativos de cada empresa. Porém, se não investir em mobilidade urbana e educação de trânsito, pode criar um cenário que limita o potencial dessas soluções de transporte alternativo.

Esses exemplos mostram que os benefícios de uma smart city estão atrelados ao uso mais estratégico dos recursos que dispõe, inclusive daqueles oferecidos pelo planeta. E que, por fim, promovem a melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.

Se nossas cidades ainda não são smart cities, ao menos, podemos fazer a nossa parte em pequenas ações. Solicite a coleta gratuita da BH Recicla e dê o destino correto ao seu lixo eletrônico!

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Cases de sucesso ambiental: as cidades que mudaram sua realidade https://bhrecicla.com.br/blog/cases-de-sucesso-ambiental-as-cidades-que-mudaram-sua-realidade/ https://bhrecicla.com.br/blog/cases-de-sucesso-ambiental-as-cidades-que-mudaram-sua-realidade/#respond Wed, 26 May 2021 13:17:14 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2644 A missão de tentar salvar o planeta é complicada. Muitas de nossas ações ainda não são sustentáveis e têm forte impacto negativo no meio ambiente. Por isso, cases de sucesso ambiental são sempre bem-vindas para seguirmos motivados! Sabemos que, em nosso país, ainda faltam leis e programas de alcance nacional que promovam soluções verdes pelas […]

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A missão de tentar salvar o planeta é complicada. Muitas de nossas ações ainda não são sustentáveis e têm forte impacto negativo no meio ambiente. Por isso, cases de sucesso ambiental são sempre bem-vindas para seguirmos motivados!

Sabemos que, em nosso país, ainda faltam leis e programas de alcance nacional que promovam soluções verdes pelas cidades. Porém, nem tudo está perdido. Neste post, apresentamos algumas cidades que são cases de sucesso ambiental e uma delas é brasileira. Confira só!

1. Reykjavik

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Essa cidade com nome difícil de pronunciar é a capital da Islândia, sendo o coração da atividade econômica deste país nórdico. Isso não a impediu de ser 100% abastecida por energia limpa.

A rede de energia elétrica de Reykjavik tem fonte geotérmica, aproveitando os vulcões existentes na região. Se você está pensando “ah, legal, mas no Brasil não tem vulcão”, lembre-se de que nosso potencial eólico é crescente e que, portanto, também temos fontes de energia limpa disponível.

Reykjavik é considerada a capital mais verde do mundo e a Islândia não se contenta com isso. O país investe no uso de hidrogênio como fonte energética – que pode abastecer carros – e inaugurou, em 2019, sua terceira estação de abastecimento.

2. Copenhague

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A capital Copenhague é a maior cidade da Dinamarca. Em 1995, deu início a um processo de transição verde e, após conseguir reduzir pela metade suas emissões de carbono, passou a ser considerada uma das cidades mais sustentáveis do mundo.

A solução buscada pelos dinamarqueses passa pelo investimento em um sistema de transporte público de qualidade. Como você já sabe, reduzir o número de veículos em circulação contribui também para a redução da poluição do ar e o planeta agradece!

Além disso, Copenhague também apostou no poder do uso de veículos alternativos. Por isso, criou um programa de bicicletas urbanas gratuito para incentivar a mudança de comportamentos por parte de seus cidadãos.

3. São Francisco

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São Francisco é a 13ª cidade mais populosa dos Estados Unidos e, para conseguir ser sustentável, adotou uma série de medidas importantes. Veja só:

  • primeira cidade americana a banir o uso de sacolas de plástico;
  • aposta nas bicicletas como transporte alternativo;
  • transporte público de qualidade;
  • uso de painéis de energia em prédios públicos e edificações seguindo padrões energeticamente eficientes;
  • conservação das áreas verdes;
  • uso sustentável de água;
  • adoção de políticas de redução de resíduos;
  • incentivo à agricultura orgânica;
  • forte cultura vegetariana.

Diz aí se São Francisco não é uma cidade inspiradora?

4. Singapura

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Considerada a cidade-Estado mais verde e sustentável da Ásia, Singapura também é conhecida pelo apelido de cidade-jardim. Isso porque tem 10% de suas terras destinados para parques e reservas naturais.

O interessante é que, ainda na década de 1960, Singapura era suja e poluída. Não tinha nem mesmo um sistema de saneamento adequado. Além disso, passou por um processo de industrialização que complicou ainda mais a situação, do ponto de vista ambiental.

Em 2015, foi lançado o Sustainable Singapore Blueprint que estabeleceu objetivos de desenvolvimentos sustentável a serem adotados até 2030. E por estar colocando-os em prática, a cidade é um modelo para muitas outras.

Um dos exemplos de ações verdes está relacionado ao fato de que Singapura tem a maior instalação para o processamento de resíduos alimentares da Ásia. A matéria orgânica decomposta e transformada em fertilizantes e em energia.

5. Curitiba

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Para quem acompanha os noticiários em busca de informações sobre lugares sustentáveis, ver Curitiba na lista não é uma surpresa. A capital do Paraná ficou conhecida com seus cases de sucesso ambiental no que diz respeito à adoção de iniciativas verdes.

A cidade é vista como a única grande no Brasil com bons índices de desenvolvimento sustentável. Em 2010, recebeu o título de metrópole mais verde da América Latina e, claro, há razões para isso.

Por lá, a maioria da população utiliza o transporte público, o que faz com que o índice de emissão de dióxido de carbono, per capita, seja baixo. Além disso, há cerca de 64,5m² de área verde por habitante, além de dezenas de espaços de preservação.

O investimento em educação ambiental feito em Curitiba também pode servir de inspiração para as demais cidades de nosso país.

Você já conhece alguma dessas cidades ou sabe de outras que são inspiração para uma realidade mais sustentável? Deixe seu comentário!

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Como e porque reduzir o desperdício de alimentos https://bhrecicla.com.br/blog/como-e-porque-reduzir-o-desperdicio-de-alimentos/ https://bhrecicla.com.br/blog/como-e-porque-reduzir-o-desperdicio-de-alimentos/#respond Wed, 26 May 2021 13:14:36 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2638 Sabe aquele restinho de comida que fica no prato e vai para o lixo? Ou aquela carne que você esqueceu de guardar no congelador e acabou estragando? Parecem coisas pequenas, mas configura o sério problema do desperdício de alimentos no mundo. É preocupante ver atitudes como essa, já que do outro lado da moeda, de acordo com […]

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Sabe aquele restinho de comida que fica no prato e vai para o lixo? Ou aquela carne que você esqueceu de guardar no congelador e acabou estragando? Parecem coisas pequenas, mas configura o sério problema do desperdício de alimentos no mundo.

É preocupante ver atitudes como essa, já que do outro lado da moeda, de acordo com o relatório Estado da Insegurança Alimentar e Nutricional do Mundo, 690 milhões de pessoas passaram fome em 2019, isso é mais que a população da América Latina.

Estima-se que em 2020 este número piorou em até 130 milhões, devido à pandemia do Coronavírus, que colocou ainda mais pessoas em estado de vulnerabilidade no mundo todo.

Se você está aqui é porque deseja contribuir para uma sociedade melhor, por isso, nesse texto vamos abordar a realidade do desperdício de alimentos, os impactos deste problema e como evitar que isso ocorra. Vamos lá?

A realidade do desperdício de alimentos

Segundo o pesquisador Marcos Fonseca, da Embrapa, de tudo o que se produz, aproximadamente 30% não irá parar na mesa das famílias, pois existe a perda e o desperdício de alimentos.

O primeiro, diz respeito à perda de alimentos no processo de produção, pós-colheita, transporte e armazenamento. Já o segundo, está intimamente relacionado aos hábitos de consumo.

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, realizada em setembro de 2020, 10,3 milhões de brasileiros estavam em situação de fome, isso sem considerar os moradores de rua.

Como tanta gente passa fome em um país que 25% do seu território corresponde a terras cultiváveis e em 2020 produziu o suficiente para alimentar 1 bilhão de pessoas?

Uma das respostas para essa pergunta está na estimativa do Instituto Akatu, que diz que anualmente, no Brasil, 15 milhões de toneladas de alimentos vão para o lixo, comida que poderia alimentar a população brasileira inteira por 47 dias.

E, porque um problema tão grande como esse não protagoniza as discussões sociais? Devido à cultura do desperdício, vamos conhecer mais sobre o assunto.

Cultura do desperdício

A alimentação do brasileiro está muito relacionada ao excesso, basta pensar nos almoços familiares, nos rodízios, nos restaurantes sem balança ou na quantidade de arroz e feijão que vem no prato-feito.

Como prova disso, de acordo com informações do World Resources Institute (WRI), o Brasil está entre os 10 países que mais desperdiça comida no mundo.

Em restaurantes, padarias e outros estabelecimentos a maioria da comida que sobra vai direto para o lixo, isso porque a Anvisa determina que se alguém consumir a comida apresentar alguma doença, o estabelecimento é responsabilizado, portanto, para evitar problemas, eles descartam a comida.

A cultura do desperdício não se limita ao Brasil. Segundo estudo publicado na revista científica Resources, Conservation and Recycling, os norte americanos consomem menos da metade de toda a comida que compram.

Outra faceta do desperdício é a que ocorre em supermercados, quando alimentos que estão feios ou machucados, porém, adequados para consumo, são descartados.

O que não é visto ao jogar um alimento fora, é que também está descartando todo o dinheiro investido na sua produção, bem como os recursos naturais necessários para tal. Para compreender melhor esta problemática vamos para o próximo tópico.

O impacto do desperdício de alimentos no meio ambiente e na economia

A problemática do desperdício de alimentos não impacta apenas na qualidade de vida de quem não tem acesso à comida, mas também é danosa ao meio ambiente e gera prejuízos à economia.

De acordo com o relatório “Os rastros do desperdício de alimentos: impactos sobre os recursos naturais”, realizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), as 1,3 bilhões de toneladas de alimentos descartados anualmente resultam no prejuízo de 750 bilhões de dólares.

O orçamento familiar também é bastante prejudicado pelo desperdício de alimentos. Segundo estimativas do Instituto Akatu, se as famílias brasileiras descartassem 20% menos comida, elas teriam uma economia de aproximadamente 90 reais todo mês.

Além do dinheiro investido, a produção de alimentos possui uma pegada hídrica altíssima, correspondendo a 70% da água doce consumida no mundo.

Os impactos ambientais não se resumem apenas ao gasto de água, existe também o desmatamento e espécies naturais que são desabrigadas para dar lugar a lavouras.

Sem falar da emissão de dióxido de carbono resultante da produção de alimentos, de acordo com o relatório da FAO, os alimentos descartados anualmente geram 3,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, agravando o efeito estufa.

Imagino que agora você esteja convencido de que o desperdício de alimentos deve ser combatido a qualquer custo por isso, vamos discutir agora como podemos fazer a nossa parte para minimizar esse problema.

Como evitar o desperdício de alimentos

Vamos conhecer agora algumas dicas para evitar o desperdício de alimentos na sua casa!

Compra inteligente

Uma ótima forma de reduzir o desperdício de alimentos é fazer uma compra inteligente! Isso quer dizer que antes de ir ao mercado, faça uma lista considerando cada refeição que você irá ter e compre os ingredientes necessários.

Para isso funcionar melhor, é indicado que você faça compras semanalmente, pois assim consegue ter um controle maior do que irá comer.

Não tenha medo de congelar os alimentos

Se por acaso você percebeu que comprou ou cozinhou mais comida do que devia, o mundo não está perdido, basta você congelar aquilo o que sobrou em um recipiente próprio e descongelar quando quiser comer.

Use a criatividade na cozinha

O gostoso da culinária é se aventurar e cozinhar novos pratos, por isso, aproveite as sobras da sua geladeira e não deixe nada ir para o lixo!

Com o arroz que sobrou você pode fazer um risoto, de repente se também sobrou feijão você pode fazer um baião de dois.

Conclusão

Em um mundo com 7 bilhões de habitantes, no qual a produção de alimentos é suficiente para alimentar 12 bilhões, é um absurdo que tenha quase 1 bilhão de pessoas passando fome.

Parte dessa realidade se deve ao grande desperdício de alimentos, que beira 1,3 milhões de toneladas por ano.

Reverter essa realidade é responsabilidade de todos nós, por isso o primeiro passo é a conscientização!

Compartilhe este texto, leve essa discussão para o seu ciclo social conversando sobre isso com seus amigos e familiares, pouco a pouco conseguimos fazer a diferença.

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Você sabe o que é minimalismo? Conheça esse estilo de vida! https://bhrecicla.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-minimalismo-conheca-esse-estilo-de-vida/ https://bhrecicla.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-minimalismo-conheca-esse-estilo-de-vida/#respond Wed, 26 May 2021 13:11:07 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2632 Nos últimos anos, o minimalismo ganhou forças como uma alternativa a um estilo de vida de consumo exacerbado. O objetivo? Buscar uma vida mais equilibrada baseada no consumo consciente e em escolha sustentáveis. Para o movimento minimalista, menos é mais. Se você ainda não sabe o que isso realmente quer dizer, chegou ao post certo. De quebra, […]

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Nos últimos anos, o minimalismo ganhou forças como uma alternativa a um estilo de vida de consumo exacerbado. O objetivo? Buscar uma vida mais equilibrada baseada no consumo consciente e em escolha sustentáveis.

Para o movimento minimalista, menos é mais. Se você ainda não sabe o que isso realmente quer dizer, chegou ao post certo. De quebra, nós ajudaremos você a entender que é possível adotar ideias que vão de encontro ao minimalismo, ainda que você não esteja preparado para uma mudança completa!

O que é o minimalismo, afinal?

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Viver apenas com o essencial. Essa é uma das ideias centrais daqueles que aderem ao movimento minimalista e o adotam como estilo de vida. Uma realidade que carrega consigo um leque amplo de possibilidades.

O minimalismo pode estar presente na arquitetura, por exemplo, ditando a construção de espaços mais funcionais e abertos para minimizar o uso de materiais e menos “abarrotados” de itens de mobiliário e decoração.

Pode também estar presente em aspectos mais simples, mas capazes de mudanças significativas, como o nosso guarda-roupas e outros espaços de nossas residências. Em 2019, a Netflix lançou a primeira temporada da série Ordem na casa com Marie Kondo, uma série que ajuda a entender como uma organização eficiente pode favorecer a redução do consumo em casa.

Quais as vantagens do minimalismo?

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O movimento minimalista vai de encontro à ideia de que não devemos apoiar nossa felicidade e realização na conquista de bens materiais. Assim, passa por entender que é possível ser feliz sem precisar comprar tanto, o que nos remete à já mencionada frase “menos é mais”.

Por um lado, adotar essa praticidade pode ajudar na redução de gastos supérfluos e até em uma mente mais saudável. Isso porque o minimalismo é uma forma de se livrar de sensações como a “necessidade” de ter aquele tênis ou aquele celular de última geração que se repete a cada lançamento de um novo produto.

Tudo isso se encaixa bem àquilo o que chamamos de consumo consciente, que envolve “a utilização dos bens até o fim de sua vida útil”, a preferência por produtos e serviços ecologicamente corretos e o envolvimento em medidas de reciclagem.

Assim sendo, o minimalismo pode ser benéfico para as pessoas e é positivo para o Planeta.

Pequenos gestos “minimalistas” de grande impacto

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O movimento minimalista prevê uma mudança de estilo de vida em que os adeptos buscam reduzir o consumo em todas as áreas de sua vida. Certamente, é algo que pode ser desafiador, mas ninguém precisa se sentir desmotivado por não estar preparado para algo que veja como radical.

É possível adotar pequenas mudanças de hábito que podem ter grande impacto a seu favor e a favor do meio ambiente. Como mencionamos, o minimalismo atende à princípios do consumo consciente e todos nós podemos dar mais atenção ao tipo e origem de produtos que consumimos para reduzir a geração de lixo, por exemplo.

Outra ideia é apostar na separação do lixo em casa para enviar a centros de reciclagem. Algo que, inclusive, pode contar com a ajuda da BH Recicla, já que nós recolhemos gratuitamente o seu lixo eletrônico!

É possível saber mais lendo livros sobre minimalismo, além de acompanhar especialistas que falam sobre o assunto.

O que você acha do minimalismo? Pensa em adotar alguma mudança de hábitos? Compartilhe suas ideias conosco!

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A agricultura sustentável como alternativa https://bhrecicla.com.br/blog/a-agricultura-sustentavel-como-alternativa/ https://bhrecicla.com.br/blog/a-agricultura-sustentavel-como-alternativa/#respond Wed, 26 May 2021 13:09:26 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2629 A agricultura sustentável é uma forma de cultivo que respeita mais o meio ambiente, além de reduzir custos e elevar a produtividade. Falaremos a respeito dessa alternativa, sua situação no Brasil e o incentivo dado ao país pelo Banco Mundial. Você já ouviu falar de agricultura sustentável, certo? E já se perguntou se essa forma […]

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A agricultura sustentável é uma forma de cultivo que respeita mais o meio ambiente, além de reduzir custos e elevar a produtividade. Falaremos a respeito dessa alternativa, sua situação no Brasil e o incentivo dado ao país pelo Banco Mundial.

Você já ouviu falar de agricultura sustentável, certo? E já se perguntou se essa forma de cultivo que respeita mais o meio ambiente é mesmo viável? Sabe qual é a realidade dessa alternativa no Brasil?

Quando publicamos o post Agrotóxicos: 12 coisas que você não sabia, apresentamos algumas ideias sobre a produção de alimentos no país e sobre a existência de cultivos que minimizam o uso de substâncias químicas.

O que é agricultura sustentável?

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Como o termo indica bem, a agricultura sustentável é aquela cujo processo de cultivo de alimentos não prejudica (ou prejudica menos) o meio ambiente. E tudo aquilo que é sustentável considera o objetivo de que as atividades humanas não comprometam a disponibilidade de recursos para as gerações futuras.

Ainda, a agricultura sustentável segue a premissa de oferecer alimentos mais saudáveis. Algo que implica em usar o mínimo possível ou a não fazer uso de adubos químicos ou agrotóxicos.

Além de benéfica ao meio ambiente e à saúde dos seres humanos, esse tipo de cultivo também precisa ser economicamente viável. Essa questão costuma ser motivo de questionamentos de quem ainda não conhece o potencial da agricultura sustentável – e há estudos que indicam que a alternativa pode ser mais lucrativa para os produtores.

A viabilidade (econômica) da agricultura sustentável

O coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, afirma que “hoje, o produtor rural que fica com a produtividade abaixo da média quebra. No médio prazo, todos precisarão entrar no trilho da sustentabilidade. E quem não entrar vai cair fora. É um processo da própria economia”.

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A agricultura sustentável é uma alternativa que tende a ser adotada por agricultores que têm maior capacidade de investimento. E, quando isso acontece, se mostra capaz de reduzir custos e elevar a produtividade da área de cultivo.

É interessante ter em mente que o aumento da demanda por produtos saudáveis estimula a mudança e faz com que o mercado pague um bônus por produtos orgânicos ou de culturas sustentáveis.

Considerando que o Brasil é um grande exportador de alimentos, é válido ressaltar também que há países mais engajados com as pautas ambientais que preferem importar alimentos com menos agrotóxicos. Algo que contribui para a viabilidade econômica da agricultura sustentável.

A agricultura sustentável no Brasil

O que talvez você não saiba é que a agricultura sustentável já é forte no Brasil. O programa “Agricultura de Baixo Carbono” (ABC) é uma ação que incentiva o produtor rural a combinar o cultivo à práticas de preservação ambiental e, graças a isso, a agricultura sustentável cresceu 27 milhões de hectares de 2010 a 2018.

O ABC funciona como uma linha de crédito específica para iniciativas e, portanto, como medida que faz com que essa forma alternativa de cultivo não seja possível apenas à poucos produtores.

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Outras iniciativas vão surgindo. Em março de 2019, o Banco Mundial assinou um projeto que visa impulsionar a agricultura sustentável no país, mais especificamente, na Paraíba.

Aos produtores, os incentivos financeiros criam oportunidades para que atendam à uma demanda crescente do mercado por produtos mais saudáveis. Mas vale lembrar que a mudança também conta com a nossa participação enquanto consumidores, para que sempre que possível, dar preferência aos alimentos cultivados por processos mais sustentáveis.

Você já tem o hábito de buscar por produtos com menos ou nenhum agrotóxico? Conte-nos suas experiências!

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Agrotóxicos: 12 coisas que você não sabia https://bhrecicla.com.br/blog/agrotoxicos-12-coisas-que-voce-nao-sabia/ https://bhrecicla.com.br/blog/agrotoxicos-12-coisas-que-voce-nao-sabia/#respond Wed, 26 May 2021 13:07:22 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2626 Enquanto alguns desafiam “tente produzir em larga escala sem agrotóxicos”, outros respondem “mas o Brasil permite até agrotóxicos que são proibidos mundialmente!”. E agora? Como você pode imaginar, uma empresa de reciclagem como a BH Recicla é, em essência, uma defensora do meio ambiente e de todas as formas de vida. E isso inclui os […]

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Enquanto alguns desafiam “tente produzir em larga escala sem agrotóxicos”, outros respondem “mas o Brasil permite até agrotóxicos que são proibidos mundialmente!”. E agora?

Como você pode imaginar, uma empresa de reciclagem como a BH Recicla é, em essência, uma defensora do meio ambiente e de todas as formas de vida. E isso inclui os seres humanos, claro!

Por isso, entendemos o dilema em torno do uso de agrotóxicos e reunimos algumas informações importantes para ajudar você a entender melhor esse assunto.

Confira 12 coisas que você talvez ainda não saiba sobre essas substâncias:

#1. Antes de serem usados como defensivos agrícolas, as substâncias hoje conhecidas como agrotóxicos foram usadas como armas químicas na Primeira e Segunda Guerras mundiais;

#2. Porém, é certo que o uso das substâncias como agrotóxicos não tinha por objetivo causar a morte dos seres humanos. Na verdade, o plano era viabilizar a produção em larga escala para combater a fome, mas nem tudo saiu como planejado;

#3. No Brasil da década de 1960, governo e fábricas de agrotóxico impuseram que o financiamento bancário para a compra de sementes só seria concedido ao agricultor que também comprasse agrotóxico. A consequência foi uma contaminação ambiental que não erradicou a fome;

#4. Já em 1970, o Brasil entrou na lista dos 5 maiores consumidores de agrotóxico do mundo, contando com a “ajuda” de fábricas mundiais que se transferiram para o país;

#5. Hoje, somos o maior consumidor de agrotóxicos do planeta, a menos que façamos uma análise por hectare, como defende o presidente da Bayer, Theo van der Loo. Para ele, o fato de o país possuir duas safras ao ano e ser um grande produtor de alimentos justifica o uso elevado da substância em comparação com outros países do mundo;

#6. A questão é que algumas pesquisas apontam que, sem os agrotóxicos, produzir alimentos em larga escala em áreas como cerrado brasileiro seria impossível: “A agricultura menos eficiente demandaria maior área de cultivo e provavelmente resultaria em maior dano ambiental”;

#7. Mas também há estudos que indicam que, “os agrotóxicos, quando usados indiscriminadamente, oferecem sérios riscos à saúde, em especial aos agricultores, que manuseiam os produtos, e aos consumidores”;

#8. Além de riscos à saúde, agrotóxicos também são nocivos ao meio ambiente porque podem contaminar o solo, a água e o ar, matando vegetações e contaminando animais;

#9. Um dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Pública afirma que “são fartas as evidências documentadas que comprovam que a produção de alimentos intoxicados não é uma necessidade irremediável para assegurar o abastecimento de uma população mundial crescente”;

#10. Ainda que alguns defensores dos químicos digam que os até formas alternativas de cultivo fazem uso das substâncias, os sistemas orgânicos não utilizam agrotóxicos. Além disso, apostam na “otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais”, visando a sustentabilidade econômica e ecológica;

#11. Existem soluções naturais para substituir ou reduzir o uso de agrotóxicos e combater pragas que ameaçam as plantações que vão desde a criação de um sistema de controle biológico ao uso de biopesticidas;

#12. Ainda que existam alternativas e formas de minimizar o uso de substâncias químicas, em 2019, o Brasil liberou agrotóxicos de alta toxicidade, já banidos nos EUA e na União Européia.

E você, o que acha do uso de agrotóxicos? Deixe um comentário e compartilhe conosco suas ideias!

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Impermeabilização do solo: entenda esse problema https://bhrecicla.com.br/blog/impermeabilizacao-do-solo-entenda-esse-problema/ https://bhrecicla.com.br/blog/impermeabilizacao-do-solo-entenda-esse-problema/#respond Wed, 26 May 2021 12:59:59 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2623 Você já ouviu falar em impermeabilização do solo? O processo é bastante comum e faz parte do contínuo processo de crescimento urbano que vivemos. Ainda que seja entendido como necessário, é também um problema. Para esclarecer isso, que tal mergulhar nesta leitura? Preparamos um material explicando o que é o processo em si, por quais motivos […]

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Você já ouviu falar em impermeabilização do solo? O processo é bastante comum e faz parte do contínuo processo de crescimento urbano que vivemos. Ainda que seja entendido como necessário, é também um problema.

Para esclarecer isso, que tal mergulhar nesta leitura? Preparamos um material explicando o que é o processo em si, por quais motivos ele ocorre, que problemas ele traz e como podemos lidar com isso tudo.

No fim das contas, nosso grande objetivo por aqui é estimular a reflexão e conscientização sobre os recursos do nosso planeta. Queremos garantir um desenvolvimento cada vez mais sustentável.

Vamos lá?

O que é impermeabilização do solo, afinal?

impermeabilização do solo detalhes

A impermeabilização do solo é a perda ou retirada da capacidade do solo de absorver água. Como assim?

Pense que, antes da urbanização, tudo era basicamente terra ou vegetação. À medida que fomos ocupando os centros urbanos, novas necessidades foram surgindo.

É o caso de um processo de asfaltamento, do calçamento de uma rua, da pavimentação de uma calçada. Até da cobertura do solo para construções como casas e prédios.

conheça a impermeabilização do solo

Quando isso acontece, seja com o cimento ou outro material, dizemos que o solo urbano foi impermeabilizado.

Até aqui, está tudo bem. Afinal, essa impermeabilização do solo faz parte da vida urbana e nos proporciona facilidade de acesso e melhoria na qualidade das edificações, por exemplo.

Entretanto, como falamos lá em cima, esse processo impede ou diminui a capacidade da água infiltrar no solo. É exatamente por conta disso que a impermeabilização do solo também é um problema.

Quer saber como? Siga nos acompanhando!

Porque a impermeabilização é um problema?

Você já viu que a impermeabilização do solo é necessária em muitas ocasiões. Contudo, quando o processo acontece em excesso ou sem qualquer ação de contrapartida, as consequências podem ser fatais.

Para começo de conversa, em uma área de florestas, a infiltração de água no solo gira em torno de 80% a 90%. Em uma área residencial, com a impermeabilização do solo parcial, esse número cai pela metade.

E estamos falando de uma área de residências que conta com um bom pedaço de solo livre, viu?

Já no caso de grandes centros urbanos, com impermeabilização do solo quase que total, a capacidade de absorção de água não passa de 10%.

Mas, por que esses números são tão preocupantes? Basta lembrar de um dos fenômenos que mais conhecemos: a chuva!

Quando a chuva cai, a água que chega às ruas precisa ter para onde ir.

Em um primeiro momento, você pode até pensar nos bueiros. Porém, esse sistema não é o suficiente em chuvas de maior intensidade, que causam enchentes e inundações.

Uma alternativa natural para os bueiros é exatamente a terra ou vegetação. Contudo, com a impermeabilização do solo, essa também deixa de ser uma solução viável.

Pelo contrário, muitas vezes, essa impermeabilização até acelera o escoamento de grandes volumes de água para regiões mais baixas na cidade.

Em Belo Horizonte, por exemplo, existe uma lista exatamente com esses pontos de alagamento. A cidade já sofreu bastante com as chuvas torrenciais que, com certeza, foram agravadas pelo nível de impermeabilização do solo.

Vale destacar que essa situação só piora com a ação humana, considerando que muitos ainda jogam lixo na rua. Quando fazemos isso, contribuímos para o entupimento dos já citados bueiros.

E o que podemos fazer para contribuir positivamente com esses cenários que o solo não consegue absorver a água da chuva?

Uma boa maneira é contar com a ajuda da própria terra (solo) e as plantas.

Lembre-se de que eram elas que estavam ocupando o lugar do concreto antes da impermeabilização do solo.

São elas também que são capazes de minimizar ou até impedir o acúmulo de água que acaba por transformar ruas em rios, carregar carros e até vitimar seres vivos.

E o que mais pode ser feito? É disso que falaremos a seguir.

Como lidar com a impermeabilização do solo?

Até aqui, vimos como a impermeabilização do solo prejudica a absorção de água da chuva. Mas, também vimos como ela viabilizou o progresso e o crescimento dos centros urbanos.

Pensando nisso, impedir que a impermeabilização do solo ocorra não parece ser uma solução viável para suas consequências negativas. Mais do que isso, é difícil até imaginar isso acontecendo na prática. Imagine o que seriam das cidades!

solo não impermeabilizado

Felizmente, há formas mais simples de lidar com a impermeabilização do solo e evitar seus problemas. Quais?

Nas cidades, de um modo geral, é importante que canteiros e outras áreas de vegetação sejam mantidos. Estamos falando das árvores e arbustos.

Contudo, sabemos que a cidade não para e obras como ampliação de vias e pavimentações ocorrem eventualmente. Dessa maneira, esse controle urbano sai um pouco do alcance da população em geral.

Assim sendo, é importante que você seja ativo na manutenção dos espaços que tem mais autonomia e controle. É o caso do seu jardim, das plantas da casa, do pátio do prédio, da varanda, da sua vizinhança como um todo.

É claro que a terra sozinha não tem um poder de absorção tão forte, mas a ideia é fazer o possível para contar com a ajuda da vegetação.

Tenha em mente que tudo aquilo que é absorvido não chega às ruas e calçadas em busca de um bueiro. Mais ainda, não promove enchentes, inundações, alagamentos, mortes e destruição do espaço urbano.

Por isso, cada vasinho de flor que pega água da chuva conta!

Para muito além de diminuir os impactos da impermeabilização do solo, você contribui para ajudar cada vez mais na manutenção do meio-ambiente.

Agora que você já compreendeu o processo de impermeabilização do solo e como ele também ajuda o desenvolvimento das cidades, que tal ficar por dentro do conceito de Smart City?

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Cuidado! 5 pragas urbanas que se escondem no lixo https://bhrecicla.com.br/blog/cuidado-5-pragas-urbanas-que-se-escondem-no-lixo/ https://bhrecicla.com.br/blog/cuidado-5-pragas-urbanas-que-se-escondem-no-lixo/#respond Wed, 26 May 2021 12:58:01 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2620 Praga biológica é o termo para “qualquer população de ser vivo que cresce de forma exagerada” e pode causar problemas graves. Você sabe de quais pragas urbanas estamos falando? Na região rural, sobretudo onde existem lavouras, algumas larvas de insetos, lagartas, moscas e até fungos afetam e matam plantações, prejudicando os produtores e aqueles que consumiriam […]

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Praga biológica é o termo para “qualquer população de ser vivo que cresce de forma exagerada” e pode causar problemas graves. Você sabe de quais pragas urbanas estamos falando?

Na região rural, sobretudo onde existem lavouras, algumas larvas de insetos, lagartas, moscas e até fungos afetam e matam plantações, prejudicando os produtores e aqueles que consumiriam os alimentos.

Nos centros urbanos, as pragas são outras, mas também merecem atenção por seu potencial em espalhar doenças e causar danos. Neste post, apresentamos 5 delas, com dicas de como evitá-las!

Pragas urbanas atraídas pelo lixo

pragas urbanas que escondem no lixo

Insetos existem como parte da natureza e podem ser fundamentais para para o equilíbrio e para os seres vivos, inclusive para os humanos. Porém, há diferença entre aqueles como abelhas e borboletas e os que classificamos como pragas urbanas, que existem aos montes e representam riscos.

Dentre essas pragas, destacamos 5 das que estão presentes nos centros urbanos. Em geral, são seres que carregam microrganismos transmissores de doenças – algo que acontece, sobretudo por estarem em contato constante com o lixo – ou que possuem veneno que pode ser letal para os animais domésticos e para os seres humanos. Veja só:

#1. Mosquitos e moscas (que são diferentes das moscas de flores que, como as abelhas, fazem a polinização de algumas espécies de plantas);

#2. Baratas;

#3. Ratos;

#4. Formigas (nem todas as espécies de formiga são pragas, mas é preciso ter cuidado, já que algumas podem transportar microrganismos causadores de doenças, além de destruir equipamentos eletrônicos).

#5. Escorpiões (que, em 2018, picaram mais de 17 mil pessoas só em Minas Gerais)

Como lidar com as pragas urbanas

pragas urbanas

Por si só, o termo “praga urbana” soa pesado o bastante para que nossa maior vontade seja a de nos livrarmos desses insetos a qualquer custo. Por essa razão, muitos recorrem ao uso de venenos ou inseticidas, mas é preciso atenção.

Especialistas alertam que o uso inadequado de produtos químicos pode ser ineficaz, ou seja, não servir para eliminar as pragas, além de apresentar o risco de intoxicação.

Assim sendo, a prevenção é a melhor saída para evitar que esses seres indesejados estejam presentes e se multipliquem em nossos lares, locais de trabalho e outros.

A ideia é fechar bem as embalagens de alimentos, evitar o acúmulo de alimentos desprotegidos (como restos na pia da cozinha), vedar ralos para evitar que as pragas encontrem uma “porta de entrada” vindas direto do esgoto e manter o lixo sempre bem tampado.

Em resumo, é preciso cuidar da limpeza e higiene dos ambientes para evitar insetos e roedores. Apostar em inseticidas naturais, como os que apresentamos no post Sai mosquito! 5 maneiras naturais de combater insetos, também é uma boa ideia. E caso a situação atinja níveis mais críticos, a solução é buscar a ajuda de empresas especializadas em dedetização e eliminação de pragas.

A reciclagem e o controle de pragas urbanas

Todo tipo de lixo acumulado atrai pragas urbanas e, por isso, a reciclagem pode ajudar. Por isso, lembre-se de que nós, da BH Recicla, fazemos a coleta gratuita do lixo eletrônico (eletrodomésticos e outros) e da sucata metálica que serve de abrigo para insetos e roedores em sua casa.

Além disso, considere que a reciclagem de materiais em geral é benéfica para o meio ambiente e pode ser determinante para o controle de pragas. Já pensou no porquê de haver cada vez mais moscas e baratas e menos abelhas? Estudos recentes indicam que o desmatamento que dá lugar às colheitas, o crescimento dos centros urbanos e as mudanças climáticas estão associados ao problema.

Para reverter a situação, dar preferência a alimentos orgânicos, usar pesticidas naturais e cuidar melhor do planeta são medidas que podemos (e devemos) tomar, já que os insetos que não são pragas têm grande importância para o equilíbrio ambiental.

Gostou do post? Compartilhe-o nas redes para que mais pessoas saibam como lidar corretamente com as pragas urbanas!

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Calor no verão: aquecimento global ou ação natural? https://bhrecicla.com.br/blog/calor-no-verao-aquecimento-global-ou-acao-natural/ https://bhrecicla.com.br/blog/calor-no-verao-aquecimento-global-ou-acao-natural/#respond Wed, 26 May 2021 12:38:29 +0000 https://bhrecicla.com.br/?p=2596 Você pertence ao grupo dos que adoram o sol, o verão e esse clima que nos deixa com vontade de passar o dia todo na praia ou na piscina? Ou prefere temperaturas mais amenas e acredita que esse calor está demais? Aquecimento global ou ação natural? “Nuances” que cerca os dias de hoje… Seja qual […]

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Você pertence ao grupo dos que adoram o sol, o verão e esse clima que nos deixa com vontade de passar o dia todo na praia ou na piscina? Ou prefere temperaturas mais amenas e acredita que esse calor está demais? Aquecimento global ou ação natural?

“Nuances” que cerca os dias de hoje…

Seja qual for a sua preferência, saiba que 2019 pode ser o ano mais quente registrado. Por aqui, essa informação nos provocou uma dúvida que ecoa de uma discussão já antiga: o aumento na temperatura acontece em razão do aquecimento global ou por causas naturais?

“Anormalmente quente”: 2019 e a alta na temperatura

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A onda de calor que já se apresentou a países da europa vai de encontro às conclusões de um estudo que revelou que os anos entre 2018 e 2022 serão anormalmente quentes.

O estudo foi desenvolvido pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica, na França, e indica que a probabilidade de vivenciarmos “eventos quentes” (como são chamados pelos cientistas) é 69% maior do que a prevista anteriormente. Ainda, a probabilidade de um “evento quente extremo” aumentou em 400%.

Além desse cenário global, o calor no verão de 2019 no território brasileiro também tem relação com fenômeno El Niño que, característicamente, aumenta a temperatura no país, bem como a incidência de chuvas.

Aquecimento global ou ação natural

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Há uma discussão antiga acerca da causa por trás da crescente intensidade das ondas de calor no planeta. A verdade é que não existe necessidade de sermos taxativos e cravar uma única resposta, mas especialistas indicam que já passou da hora de associarmos o registro de novos recordes de temperatura mundo afora ao aquecimento global.

O aquecimento global não é linear e não é, necessariamente, a causa de todos os fenômenos climáticos. Porém, está associado à frequência com que esses eventos têm acontecido e isso vale tanto para períodos de calor mais extremo quanto de frio mais intenso.

Assim, é interessante não se ater apenas à ideia de que as mudanças climáticas que acompanhamos ano após ano são consequência única da ação da natureza ou nada mais que uma tendência natural.

Para Claudio Angelo, coordenador do Observatório do Clima “hoje, tudo o que acontece com a meteorologia no planeta tem relação com o aquecimento global, porque o mundo está mais de 1 grau celsius mais quente do que estava em 1750. Não dá mais para tirar o aquecimento da Terra da equação”.

O que a reciclagem tem a ver com tudo isso

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Os efeitos do aquecimento global são mais expressivos nos polos do planeta, mas não afetam somente aquelas regiões. O derretimento do Ártico e de partes da Antártica contribui para o aumento do nível do mar percebido até mesmo aqui no Brasil e o país não está devidamente preparado para lidar com isso.

O desafio inclui melhorar a infraestrutura costeira para impedir que as águas atinjam edificações próximas às costas ou evitar alagamentos decorrentes das chuvas mais intensas. Engloba ainda questões de saúde já que o calor extremo pode afetar populações idosas, além de contribuir para a multiplicação de doenças.

E o que a reciclagem tem a ver com tudo isso? Como você já deve saber, reciclar é uma das formas que temos de preservar o meio ambiente e proteger suas formas de vida. O lixo que não tem a destinação correta tem mais chances de contaminar solo, água e ar, prejudicando a capacidade do planeta em se regenerar e minimizar os efeitos das mudanças climáticas.

No fim das contas, quer você goste ou não do calor (cada vez mais) intenso do verão, vale a pena agir para minimizar consequências nocivas do aquecimento global e das mudanças climáticas, certo? Lembre-se de que pode contar com a BH Recicla para recolher seu lixo eletrônico e ainda, encontrar em nosso blog outras dicas de como ajudar a cuidar do planeta!

Gostou do post? Aproveite e aprenda a reutilizar a água das chuvas que também se intensificam no verão!

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